Desenvolvimento Humano e Social

Índices de Desenvolvimento

O desenvolvimento humano e social do Estado do Ceará é apresentado a partir de dois índices, desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), sendo um municipal e outro social, e, também, do Índice de Desenvolvimento Humano(IDH).

O Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM), desenvolvido e calculado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), tem como objetivo mensurar os níveis de desenvolvimento alcançados pelos municípios cearenses. Utiliza-se um conjunto de trinta indicadores abrangendo quatro grupos, a saber: fisiográficos, fundiários e agrícolas; demográficos e econômicos; infra-estrutura de apoio; e sociais.

Em 2004, o IDM de Fortaleza ficou em 79,09, colocando-a em primeiro lugar no ranking global, vindo logo após com o índice global de 62,78, o Município de Eusébio, que faz parte da Região Metropolitana de Fortaleza. Em terceiro lugar no ranking global, vem Sobral, não pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza, com o IDM de 60,34.

O Índice de Desenvolvimento Social (IDS), por defi nição, tem a finalidade de medir a inclusão social no Estado do Ceará. Uma de suas características é a sua divisão em duas dimensões de política. Neste sentido, o IDS possui uma dimensão de oferta na qual defi ne os instrumentos empregados pelo Governo para alcançar tais objetivos e também o IDS de resultado que reflete os resultados obtidos por cada município. Importante ressaltar que deve haver uma certa interseção entre os municípios que apresentam as melhores ou piores condições de oferta (dadas pelo IDS-O), e aqueles que apresentam os melhores ou piores resultados (dados pelo IDS-R). Através do IDS observa-se que excetuando Fortaleza, os outros nove municípios mais bem classificados no ranking global estão fora da Região Metropolitana de Fortaleza.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) leva em conta três indicadores: o PIB per capita, a longevidade e a educação. O PIB per capita é corrigido pelo poder de compra da moeda de cada país e, assim, elimina as diferenças de custo de vida entre as nações. Para a mensuração da longevidade utiliza-se a expectativa de vida ao nascer. Quanto à educação, sua aferição é dada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino.

Deve ser destacado que mesmo que tais índices tenham o intuito comum de revelar o nível de desenvolvimento da população, não existe qualquer critério de comparação entre eles, pois são calculados com o uso de diferentes metodologias e variáveis que não podem ser comparáveis de forma direta.

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