A cultura inflacionária foi um fator marcante durante boa parte do século XX na Economia Brasileira. Como resultado, diversos índices de inflação surgiram ao longo dos anos na nossa economia como forma de mensurar a variação contínua dos preços.
Como conseqüência, o Brasil é hoje um país com uma das maiores diversidades em Índices de Preços. Em cada contexto, insere-se um índice específico. Nesta seção, como forma de relatar esta heterogeneidade, cinco índices estão disponíveis: Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E); Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI); Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).
Considerando o reajuste salarial dos trabalhadores, o INPC é o índice mais indicado. O IPCA, por sua vez, é o índice oficial para o sistema de metas de inflação do Banco Central. Ambos estão a cargo do IBGE.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é responsável pelo cálculo do IGP-DI, o mais antigo no Brasil. Diferentemente apenas pelo período de referência, o Índice Geral de Preços de Mercado também estar a cargo da FGV, sendo ambos uma média aritmética de outros três índices (IPA, IPC e INCC).
Uma forma alternativa de medir o custo de vida é através do preço da cesta básica na cidade de referência ou ainda através dos preços médios. Algumas tabelas referentes a esses indicadores encontram-se também disponíveis no subitem Preços e Custos.