No capítulo Fisiografia, os dados estão agrupados segundo a posição e extensão do território, os recursos naturais e meio ambiente, a divisão político-administrativa e regional, e por último, em características dos municípios. Esses dados estão organizados em tabelas, obedecendo uma hierarquia de informações regionais, municipais e distritais, e mapas temáticos.

As informações sobre a posição geográfica e extensão situam o Estado no contexto espacial, destacando-o por meio de seus pontos extremos e limites, extensão do seu litoral e área territorial de seus municípios, coordenadas e altitude média das sedes municipais, bem como os pontos culminantes de sua hipsometria, as distâncias em linha reta entre Fortaleza, sua capital, e as demais capitais do Brasil e dos municípios cearenses.

O Ceará está predominantemente submetido ao clima tropical semi-árido, caracterizado por temperaturas médias que oscilam entre 26° a 28°C, onde as precipitações pluviométricas distribuem-se de forma irregular no tempo e no espaço, com indices pluviométricos entre 500mm até 2000mm, conforme as observações na tabela, porém apresentando concentração das mesmas num curto período de três a cinco meses no ano.

Na maior porção do território cearense, os solos estão representados pelos Luvissolos, destacando entre eles, os Brunos Não Cálcicos; Neossolos, com os Solos Litólicos Eutróficos e, ainda pelos Argissolos, com os Podzólicos Vermelho-Amarelo Eutróficos, o que pode ser observado no mapa de solos, com nível de detalhe da escala de 1:1.500.000. Estes solos são característicos dos sertões, paisagens típicas do Ceará, que apresentam boa fertilidade natural, apesar de algumas limitações físicas próprias dos solos. Destacam-se na tabela, outras classes de solos, as quais podem ser identificadas de acordo com as macrorregiões de planejamento.

O Estado do Ceará, em resposta à degradação ambiental cada vez mais crescente e contínua em seu território, têm aprovado a criação de unidades ambientais de preservação e conservação de seus recursos naturais e de ecossistemas, criadas e monitoradas, a partir de projetos de leis, por instituições dos poderes públicos federais, estaduais, municipais e, ainda, da iniciativa particular, através do estabelecimento de áreas de reserva particular do patrimônio nacional, constando em tabela no tópico referente aos recursos naturais e meio ambiente.

Constam também as informações sobre a evolução político-administrativa do Estado desde 1833. A regionalização em macrorregiões de planejamento e regiões administrativas estão fundamentadas nos aspectos naturais do território e administrativos. A divisão em mesorregiões e microrregiões geográficas, estabelecidas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
obedeceu aos critérios relacionados à estrutura produtiva.