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2022


Organização José Fabio Bezerra Montenegro Autores Alexsandre Lira Cavalcante Cleyber Nascimento de Medeiros Paulo Araújo Pontes Colaboradores Aprígio Botelho Lócio Luiz Nivardo Melo Filho Tiago Emanuel Gomes dos Santos
Logo








Governador do Estado do Ceará
Elmano de Freitas

Vice-governadora do Estado do Ceará
Jade Romero

Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG
Secretária Sandra Maria Olímpio Machado

Secretária Executiva de Planejamento e Orçamento
Naiana Corrêa Lima Peixoto

Secretário Executivo de Gestão e Governo Digital
Auler Gomes de Sousa

Secretário Executivo de Planejamento e Gestão Interna
Raimundo Avilton Meneses Júnior

Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE
Diretor Geral
Alfredo José Pessoa de Oliveira



Montenegro, José Fábio Bezerra. Cavalcante, Alexsandre Lira. Medeiros,
Cleyber Nascimento de. Pontes, Paulo Araújo.

Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM 2021 / José Fábio Bezerra Montenegro, Alexsandre Lira Cavalcante, Cleyber Nascimento de Medeiros e
Paulo Araújo Pontes. Fortaleza, Ceará: IPECE. 2023.
98p. Cores.

ISBN: 978-65-990380-5-1

  1. Economia Brasileira. 2. Economia Cearense. 3. Aspectos Econômicos. 4. Aspectos Sociais. 5. Mercado de Trabalho. 6. Finanças Públicas. 7. Gestão Pública.



Paris

INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE)  

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ÍNDICE COMPARATIVO DE
GESTÃO MUNICIPAL - ICGM 2022
DOS MUNICÍPIOS CEARENSES


Organização
José Fábio Bezerra Montenegro

Autores
Alexsandre Lira Cavalcante
Cleyber Nascimento de Medeiros
Paulo Araújo Pontes

Colaboradores
Aprígio Botelho Lócio
Luiz Nivardo Melo Filho
Tiago Emmanuel Gomes dos Santos



Fortaleza, junho/2024



Paris






O Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) é uma autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará. Fundado em 14 de abril de 2003, o IPECE é o órgão do Governo responsável pela geração de estudos, pesquisas e informações socioeconômicas e geográficas que permitem a avaliação de programas e a elaboração de estratégias e políticas públicas para o desenvolvimento do Estado do Ceará.

Missão: Gerar e disseminar conhecimento e informações, subsidiar a formulação e avaliação de políticas públicas e assessorar o Governo nas decisões estratégicas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Ceará.

Valores: Ética, transparência e impessoalidade; Autonomia Técnica; Rigor científico; Competência e comprometimento profissional; Cooperação interinstitucional; Compromisso com a sociedade; e Senso de equipe e valorização do ser humano.

Visão: Até 2025, ser uma instituição moderna e inovadora que tenha fortalecida sua contribuição nas decisões estratégicas do Governo.



Diretor Geral
Alfredo José Pessoa de Oliveira
Diretoria de Estudos de Gestão Pública - DIGEP
José Fabio Bezerra Montenegro
Diretoria de Estudos Econômicos - DIEC
Ricardo Antônio de Castro Pereira
Diretoria de Estudos Sociais - DISOC
José Meneleu Neto
Gerência de Estatística, Geografia e Informações - GEGIN
Rafaela Martins Leite Monteiro





Paris






ORGANIZAÇÃO
José Fábio Bezerra Montenegro

Graduado em Matemática e Mestre pela Universidade Federal do Ceará, Doutor pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada – IMPA – Rio de Janeiro com estágios de Pós-Doutorado na Unicamp/SP, Universidade de Murcia – UM/Espanha e na Universidade de Princeton – Princeton/Estados Unidos. Diretor de Estudos e Gestão Pública - DIGEP/ IPECE.


AUTORES
Alexsandre Lira Cavalcante

Doutor em Economia - CAEN/UFC, Mestre em Economia - CAEN/UFC e Bacharel em Ciências Econômicas e Ciências Contábeis - FEAACS/UFC. Analista de Políticas Públicas da Diretoria de Estudos Econômicos - DIEC.

Cleyber Nascimento de Medeiros

Doutor em Geografia - UECE, Mestre em Geociências - UFRN e Bacharel em Estatística - UFRN. Analista de Políticas Públicas da Gerência de Estatística, Geografia e Informações - GEGIN.

Paulo Araújo Pontes

Doutor em Administração Pública e Governo - FGV-SP, Mestre em Economia - CAEN/UFC e Graduado em Administração de Empresas - UECE. Analista de Políticas Públicas da Diretoria de Estudos Econômicos - DIEC.


COLABORADORES
Aprígio Botelho Lócio

Mestre em Negócios Internacionais - UNIFOR e Bacharel em Ciências Econômicas - FEAACS/UFC. Apoio Técnico da Diretoria de Estudos de Gestão Pública - DIGEP/IPECE.

Luiz Nivardo Melo Filho

Graduado em Direito pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR (2002), Diploma de Estudos Avanzados pela Universidad de Salamanca – Usal, Espanha. Assessor Técnico da Diretoria de Estudos de Gestão Pública - DIGEP/IPECE.

Tiago Emmanuel Gomes dos Santos

Pós-Graduação em Governança de TI – Faculdade Estácio e Bacharelado em Ciências da Computação – Faculdade Lourenço Filho. Apoio Técnico da Diretoria de Estudos de Gestão Pública - DIGEP/IPECE.










APRESENTAÇÃO

Elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) e inicialmente divulgado por meio da Nota Técnica n°67 (IPECE, 2018), o Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM, tem como objetivo central “realizar uma análise relativa dos municípios cearenses”, através da comparação da qualidade na gestão pública. O Índice serve como subsídio à tomada de decisão dos gestores públicos e proposição de políticas para a melhoria contínua do planejamento e da gestão pública municipal.

Alguns aprimoramentos metodológicos foram inicializados a partir da edição “Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM 2019”, em 2021, como a elaboração do Ranking seguindo o critério por porte populacional e ampliação da quantidade de indicadores, o que permite uma abrangência maior na orientação aos prefeitos com relação ao planejamento, execução orçamentária, oferta de serviços de qualidade e transparência da gestão pública dos municípios cearenses.

Nesta edição, o ICGM define uma nova forma, mais simples e apropriada, para a padronização dos indicadores e cálculo do Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM. Está composto por treze indicadores, agregados em quatro dimensões: Planejamento, Recursos Financeiros, Serviços e Transparência. Desta forma é possível verificar o Ranking dos municípios cearenses, por grupo populacional. O índice tem como finalidade apoiar o governo do Estado em estratégias e políticas, além de auxiliar os gestores públicos municipais em análises para o aperfeiçoamento do planejamento e da gestão nos municípios.



José Fabio Bezerra Montenegro

Diretor de Estudos de Gestão Pública








INTRODUÇÃO

O Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM, tem como objetivo central “realizar uma análise relativa dos 184 municípios cearenses”, através da comparação da qualidade na gestão pública. O Índice serve como subsídio à tomada de decisão dos gestores públicos e proposição de políticas para a melhoria contínua do planejamento e da gestão pública municipal, além de promover uma competitividade saudável entre os municípios e estimular uma maior integração entre Governo e a sociedade civil.

O ICGM foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) e inicialmente divulgado por meio da Nota Técnica nº 67 (IPECE, 2018). Alguns aprimoramentos metodológicos foram realizados, a partir de 2021, com a edição “Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM 2019”, como a elaboração do ranking seguindo o critério por porte populacional, redução para quatro dimensões e ampliação para quatorze indicadores, o que permite uma abrangência maior na orientação aos prefeitos com relação ao planejamento, execução orçamentária, oferta de serviços de qualidade e transparência da gestão pública dos municípios cearenses.

A consolidação destes aprimoramentos está descrita na Nota Técnica nº 81 que tem como objetivo definir uma nova forma, mais simples e apropriada, para a padronização dos indicadores e cálculo do ICGM.

Nesta edição, o ICGM é composto por treze indicadores, agregados em quatro dimensões: Planejamento, Recursos Financeiros, Serviços e Transparência. Desta forma é possível verificar o Ranking dos municípios cearenses, em quatro grupos populacionais. O índice tem como finalidade apoiar o governo do Estado em estratégias e políticas, além de auxiliar os gestores públicos municipais em análises para o aperfeiçoamento do planejamento e da gestão nos municípios.

Esta publicação é composta por quatro capítulos, além desta introdução, a saber: 1. Índice de Gestão Municipal; 2. Metodologia do ICGM; 3. Resultados; e 4. Considerações Finais, complementado pelas Referências Bibliográficas e Apêndices.





1. ÍNDICE DE GESTÃO MUNICIPAL
\(\hspace{1.2cm}\) Tratar os municípios juntamente com a União, Estados e Distrito Federal, como entes federativos, com autonomia administrativa, política e financeira, foi uma inovação trazida pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 - Arts. 1º e 18º O que levou à necessidade de aumento dos repasses financeiros municipais advindos da participação nos tributos federais e estaduais e demais transferências de recursos, como forma de complementar as receitas próprias daqueles entes federativos.

\(\hspace{1.2cm}\) Conforme Meireles quatro princípios fazem parte da chamada autonomia municipal: “i) poder de auto-organização (elaboração de lei orgânica própria); ii) poder de autogoverno (eleição do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores); iii) poder normativo próprio ou auto legislação (elaboração de leis municipais dentro dos limites de atuação traçados pela Constituição da República); e iv) poder de autoadministração (administração própria para criar, manter e prestar os serviços de interesse local, bem como legislar sobre os tributos e suas rendas)”.

Os resultados alcançados a partir dos princípios “poder de auto-organização” e principalmente “poder de autoadministração”, estão diretamente relacionados ao que se espera de uma gestão pública ideal. Para que o município consiga avançar, melhorando a qualidade de vida dos seus cidadãos, entendendo e superando seus limites e desafios, faz-se necessário um aprimoramento na qualidade da gestão pública municipal, que somente será possível a partir de políticas públicas baseadas em evidências.

Diante disto surge algumas questões relevantes: Quais são os municípios que se destacam com algum modelo a ser estudado e seguido? Em que áreas, estes municípios mais se destacam? Como mensurar resultados de várias ações da gestão de um município para poder comparar a performance destes? Que técnicas podem e devem ser empregadas para monitorar e avaliar os esforços e os resultados de cada gestor municipal? No sentido de responder a estas questões é que algumas instituições desenvolveram, cada uma com seu propósito, índices capazes de captar os resultados das gestões públicas municipais.

A título de exemplo, referenciam-se algumas experiências de instituições na elaboração de índices de gestão pública municipal, a saber: Índice de Efetividade da Gestão Municipal - IEGM; Índice FIRJAN de Gestão Fiscal - IFGF; Índice CFA de Governança Municipal - IGM-CFA; e Ranking de Competitividade dos Municípios, conforme a seguir.

1.1 Índice de Efetividade da Gestão Municipal - IEGM
\(\hspace{1.2cm}\) Em sua 1ª Edição, lançada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), em outubro de 2014, o Índice de Efetividade da Gestão Municipal - IEGM teve por finalidade analisar a eficiência das prefeituras paulistas, isto é, medir a “qualidade dos gastos municipais e avaliar as políticas e atividades públicas do gestor municipal, bem como verificar, ao longo do tempo, se a visão e objetivos estratégicos dos municípios estão sendo alcançados de forma efetiva”.

\(\hspace{1.2cm}\) Após duas edições, o IEGM tornou-se um índice extensível a todos os Tribunais de Contas do Brasil através da Rede Nacional de Indicadores Públicos (Rede Indicon) em parceria com o Instituto Rui Barbosa e passou a ser denominado IEGM/Brasil. A Rede Indicon realiza a validação do IEGM e a revisão metodológica, enquanto o IRB disponibiliza a tabela estruturada de dados do IEGM que é a base para os Tribunais de Contas aplicarem o questionário do indicador.

1.2 Índice FIRJAN de Gestão Fiscal - IFGF
\(\hspace{1.2cm}\)A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro cujo foco é a competitividade das indústrias e o desenvolvimento econômico, elaborou um índice que auxilia os gestores públicos a entenderem a qualidade da sua gestão fiscal, de forma a mostrar que pontos precisam ser melhorados a fim de atrair mais indústrias.

\(\hspace{1.2cm}\) O Índice FIRJAN de Gestão Fiscal - IFGF foi lançado em 2012, com o objetivo de analisar a eficiência da gestão fiscal, a partir da administração dos recursos públicos por parte das prefeituras com vistas à melhoria do ambiente de negócios nos municípios. A princípio, esta análise se daria apenas nos municípios do estado do Rio de Janeiro, mas dada a relevância da questão, resolveu-se analisar, também, as contas de todos os municípios brasileiros.

Além do seu objetivo principal, o IFGF, também, contribui para auxiliar os gestores municipais na administração das contas púbicas com eficiência; ajudar os cidadãos no controle social sobre a administração dos recursos públicos; e permitir os investidores avaliarem as melhores opções de ambiente de negócios.

1.3 Índice CFA de Governança Municipal - IGM-CFA
\(\hspace{1.2cm}\) De acordo com a Lei nº 4.769/1965, o Conselho Federal de Administração (CFA) é o órgão normativo, consultivo, orientador e disciplinador que tem como finalidade controlar e fiscalizar o exercício da profissão de Técnico de Administração bem como das atividades administrativas e financeiras do Sistema CFA/CRAs.

\(\hspace{1.2cm}\) Em 2016, o CFA criou o Índice CFA de Governança Municipal com o objetivo principal de auxiliar os gestores públicos a conhecerem melhor as necessidades dos seus municípios, bem como boas práticas de gestão e possíveis oportunidades para melhorar a gestão municipal. O Índice também se propõe: estimular a participação social e uma maior integração do governo com a sociedade; orientar o setor privado em suas ações voltadas para o desenvolvimento local; e facilitar diversas análises e pesquisas sobre a realidade dos municípios brasileiros.



1.4 Ranking de Competitividade dos Municípios

O Centro de Liderança Pública (CLP), fundado em 2008, tem como objetivo “formar líderes públicos com foco na promoção de transformações sociais por meio da eficácia da gestão e da melhoria da qualidade das políticas públicas”.

Em 2011, o CLP, em parceria com a Economist Intelligence Unit e Tendências Consultoria Integrada (a partir de 2015), elaborou o Ranking de Competitividade dos Estados, criado com o objetivo de subsidiar a gestão pública, ao apontar os resultados obtidos a partir das ações dos governos estaduais, apresentando informações para a elaboração de políticas baseadas em evidências.

Além disso, o Ranking provoca a competitividade saudável entre as unidades federativas com a finalidade de estimular seus líderes a repensarem o tema gestão pública com base em monitoramento e avaliação dos seus indicadores.

\(\hspace{1.2cm}\) Em 2021, o CLP lançou o com o mesmo objetivo, porém voltado para a gestão municipal, ou seja, com “o intuito de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos municipais”

\(\hspace{1.2cm}\) O referido Ranking municipal tem como objetivo servir como um sistema de incentivo e fiscalização à legislação e aos gestores públicos; como um mecanismo de avaliação e cobrança de resultados por parte dos cidadãos; e por fim, como instrumento de promoção de melhores práticas na gestão pública municipal. O Ranking foi aplicado para aqueles municípios do país com população acima de 80 mil habitantes, de acordo com a estimativa do exceto Brasília.



1.5 Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM

Entendendo a necessidade de analisar e auxiliar, com evidências, a gestão pública municipal cearense, o IPECE buscou desenvolver uma metodologia própria focada na realidade e especificidade dos municípios do Ceará. Em 2018, o Instituto propôs o Índice Comparativo de Gestão Municipal - ICGM a partir de cinco dimensões: Gestão Fiscal, Planejamento, Transparência, Resultado e Eficiência, capazes de analisar o desempenho dos gestores municipais. Após aperfeiçoamento metodológico, baseado na literatura mais recente, o ICGM passou a abordar um número maior de indicadores, distribuídos em quatro dimensões essenciais: Planejamento, Recursos Financeiros, Serviços e Transparência, conforme Figura 1.

Girl in a jacket

No Planejamento se faz necessário analisar a capacidade do poder público municipal de pagar as despesas dentro do próprio exercício, obedecendo ao seu planejamento orçamentário, e sua capacidade de obter recursos de transferências por meio de convênios com outros entes. São utilizados dois indicadores: Captação de Recursos e Restos a Pagar Pagos.

Com relação aos Recursos Financeiros e tendo como base a execução orçamentária, percebe-se a necessidade de identificar e monitorar fatores como a rigidez das despesas orçamentarias e o esforço do poder público municipal em aumentar ou diversificar suas fontes de recursos próprios. Esta dimensão é composta por sete indicadores distribuídos em três grupos: Grupo 1 - Composição das Receitas formada por dois indicadores: Independência Tributária e Complexidade Tributária; Grupo 2 - Alocação das Despesas, também com dois indicadores: Despesa de Pessoal e Investimentos; e Grupo 3 - Comprometimento da Receita Corrente Líquida, com três indicadores: Gasto com Pessoal pela Receita Corrente Líquida; Gasto com Saúde pela Receita Corrente Líquida; e Gasto com Educação pela Receita Corrente Líquida.

No aspecto de Serviços, busca-se avaliar a qualidade dos serviços prestados pelo poder público municipal aos seus cidadãos, em pelo menos três pontos: educação, saúde e meio ambiente. Para tanto usa-se três indicadores: Índice de Qualidade da Educação; Índice de Qualidade da Saúde; e Índice de Qualidade do Meio Ambiente, índices já consolidados e de reconhecimento no meio científico e que são oriundos da metodologia do Cálculo da Cota Parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), elaborados anualmente pelo IPECE.

Por fim, a Transparência, deve-se analisar o compromisso de diálogo e interação com a sociedade, e principalmente, a prestação de contas com os contribuintes, apresentando lisura no bom uso do dinheiro público, além de ser uma obrigação legal. Essa dimensão possui apenas um indicador: Indicador de Transparência.

A princípio, estas quatro dimensões parecem contribuir isoladamente, mas há uma interação e integração entre elas. A exemplo, não adiantará a posse de Recursos Financeiros se não houver Planejamento bem executado. Assim como transparência sem a presença de serviços de qualidade.

A partir desse entendimento, é possível compreender a relevância do ICGM para a gestão pública, como um importante instrumento de análise da eficiência e efetividade das ações dos prefeitos, possibilitando um maior conhecimento da realidade dos municípios cearenses. Além de gerar informações para estudos e pesquisas, o índice incentiva a gestão pública na elaboração de políticas para o desenvolvimento local e a atração de novos investimentos do setor privado.

Com o resultado do cálculo do ICGM será possível criar um ordenamento, por valores, dos municípios que registram os maiores até os de menores valores. Ao comparar indicadores econômicos, sociais, ambientais e institucionais, provoca-se uma competitividade saudável entre os municípios cearenses, o que leva ao estímulo dos gestores públicos municipais a repensar sua administração, além de incentivar a cobrança de resultados por parte dos munícipes, aumentando a integração do governo e a sociedade. Cabe salientar que o ganho ou perda intertemporal da posição do município no Ranking é relativo, ou seja, depende tanto do desempenho da gestão daquele município quanto de seus pares.

Por fim a partir da identificação das necessidades e realidades dos municípios, apontadas pelo ICGM, o gestor estadual poderá orientar sua tomada de decisão e elaboração de políticas públicas.

2. METODOLOGIA DO ICGM

A construção de índices de gestão para os estados brasileiros é mais factível do que para os municípios, onde sua principal limitação recai sobre a disponibilidade de dados. Além disso problemas como descontinuidade de informação dificulta a escolha de indicadores que alicercem a construção de um índice de gestão municipal.

Na contramão disto, a legislação sobre transparência e informação, o aumento na fiscalização e a cobrança pelos Tribunais de Contas e o desenvolvimento da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) podem ser considerados os principais responsáveis pelo aumento na disponibilidade de bases de dados municipais, permitindo, atualmente, a criação de indicadores que auxiliem no monitoramento e avaliação das políticas públicas em prol da eficiência e efetividade da gestão pública.

Neste contexto e com o objetivo de identificar as melhores variáveis por área, para a formulação do ICGM, foram definidas quatro dimensões, a saber: Planejamento, Recursos Financeiros, Serviços e Transparência. A partir destas áreas foram selecionados, inicialmente treze indicadores, apresentados a seguir na Figura 2.



2.1 Dimensões e Indicadores

2.1.1 Planejamento

\(\hspace{1.2cm}\) Relativamente aos indicadores de planejamento do setor público municipal, buscou-se, de forma sintética, a partir dos dados constantes no Relatório Resumido de Execução Orçamentária saber a capacidade do poder público municipal de obter recursos de transferência, por meio de convênios, de outros entes e se está pagando ou não suas despesas dentro do próprio exercício, obedecendo ao seu planejamento orçamentário.

Destaque-se que para a obtenção desse tipo de recursos o município deve empreender um considerável esforço para o qual se pressupõem a existência de uma estrutura burocrática qualificada.

Para essa análise, foram identificados dois indicadores que ajudam na análise do planejamento orçamentário do município: Captação de Recursos (CR) e Restos a Pagar Pagos (RPP). As fichas técnicas destes dois indicadores se encontram no Apêndice 1.

2.1.1.1 Captação de Recursos (CR)

O primeiro indicador dessa primeira dimensão, Captação de Recursos (CR), busca mensurar a importância que os recursos de convênios apresentam na execução orçamentária. Como as transferências por convênio são voluntárias e, normalmente, exigem a elaboração de planejamento de ações, entende-se, facilmente, que os municípios que apesentem maiores montantes recebidos dessa forma possuem estrutura burocrática suficientemente organizada e capacitada para identificar e providenciar a habilitação do município para recebê-los.

\(\hspace{1.2cm}\) O cálculo do indicador Captação de Recursos (CR) é obtido pela razão entre o valor total dos Recursos Captados em Convênio (RCC) e o valor total da Receita Corrente - 1.0.0.0.00.0.0 (RC) do município em um determinado ano, ou seja, quanto maior esse indicador, significa que o município tem mais capacidade de realizar convênios para o aumento das suas próprias receitas no presente ano. Esse indicador é proposto em Riani

Os dados são disponibilizados pelo Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI) / Consultas / Consultas Finbra / Contas Anuais / Receitas Orçamentárias (Anexo I - C). O valor de Recursos Captados em Convênio (RCC) é obtido pelas contas:

2.1.1.2 Restos a Pagar Pagos (RPP)

O segundo indicador dessa primeira dimensão é Restos a Pagar Pagos (RPP). É importante lembrar que no começo de cada exercício o município necessita apresentar uma programação de pagamento de Restos a Pagar de exercícios anteriores, logo se o planejamento for coerente com a capacidade financeira do município, é esperado que sejam pagos a totalidade, ou valores próximos, do que foi inicialmente programado.

O valor do indicador Restos a Pagar Pagos (RPP) é, também, obtido no SICONFI / Consultas / Consultas Finbra / Contas Anuais / Execução de Restos a Pagar (Anexo I - G). O cálculo é obtido pela razão entre a soma do valor total das despesas, exceto as intraorçamentárias, dos Restos a Pagar Não Processados Pagos - RPNPPg (c) mais os Restos a Pagar Processados Pagos - RPPPg (i) pela soma do valor total dos Restos a Pagar Não Processados (RPNP) mais os Restos a Pagar Processados (RPP), ou seja, quanto maior esse indicador, significa que mais os gestores estão preocupados com a solvência das contas públicas para os exercícios futuros.

Os Restos a Pagar Não Processados (RPNP) é a soma dos Restos a Pagar Não Processados em Exercícios Anteriores - RPNPea (a) mais os Restos a Pagar Não Processados em 31 de dezembro do ano anterior - RPNP3112 (b). Os Restos a Pagar Processados (RPP) é a soma dos Restos a Pagar Processados em Exercícios Anteriores - RPPea (f) mais os Restos a Pagar Processados em 31 de dezembro do ano anterior - RPP3112 (g).

2.1.2 Recursos Financeiros

A segunda dimensão tem por base a execução orçamentária dos municípios, mensurando características relacionadas tanto as receitas como as despesas. Busca-se, nesta dimensão, identificar fatores como a rigidez das despesas orçamentarias e o esforço do poder público municipal em aumentar ou diversificar suas fontes de recursos próprios.

Esta segunda dimensão é dividida em três grupos distintos: (i) Composição das Receitas; (ii) Alocação das Despesas; e (iii) Comprometimento da Receita Corrente Líquida.

No primeiro grupo da Composição das Receitas são utilizados dois indicadores: Independência Tributária (IT) e Complexidade Tributária (CT). No segundo grupo da Alocação das Despesas também são utilizados dois indicadores: Despesa de Pessoal (DP) e Investimentos (INV). Por fim, no terceiro grupo do Comprometimento da Receita Corrente Líquida são utilizados três indicadores: Gasto com Pessoal pela Receita Corrente Líquida (GPRCL); Gasto com Saúde pela Receita Corrente Líquida (GSRCL) e Gasto com Educação pela Receita Corrente Líquida (GERCL). As fichas técnicas de todos estes indicadores se encontram no Apêndice 1.

2.1.2.1 Composição das Receitas

O primeiro grupo de indicadores desta segunda dimensão, Composição da Receita, tem por objetivo analisar o esforço que o poder público municipal empreende para melhorar sua capacidade de financiamento com recursos próprios.

2.1.2.1.a. Independência Tributária (IT)

\(\hspace{1.2cm}\) Nesse sentido, o primeiro indicador Independência Tributária (IT) permite mensurar diretamente quanto da receita corrente municipal provêm de tributos e taxas arrecadados pelo próprio município

O valor do indicador Independência Tributária (IT) é, também, obtido no SICONFI / Consultas / Consultas Finbra / Contas Anuais / Receitas Orçamentárias (Anexo I - C). O cálculo é obtido pela razão entre o valor total das Receitas Tributárias (RT), composto pela conta Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - 1.1.0.0.00.0.0 e o valor total da Receita Corrente - 1.0.0.0.00.0.0 (RC) em um determinado ano, ou seja, quanto maior esse indicador, maior o esforço do gestor em aumentar a arrecadação própria do município e menor dependência de transferências e repasses da União e do Estado.

2.1.2.1.b. Complexidade Tributária (CT)

Em seguida, no indicador de Complexidade Tributária (CT), pretende-se verificar se as receitas municipais são diversificadas ou concentradas em um ou dois tributos. Deve-se pontuar que a receita tributária mais diversificada é desejada por refletir uma estrutura tributária não concentrada em uma única fonte de receita. Deve-se pontuar, também, que uma maior complexidade é um indicativo da existência de uma estrutura tributária local, na forma de legislação e organização específica, mais complexa.

\(\hspace{1.2cm}\) Para o cálculo do Indicador de Complexidade Tributária (CT) foi utilizado o Índice de Herfindahl-Hirschman (IHH), sugerido por Araújo e Siqueira que permite identificar o quanto a receita tributária é concentrada entre os tributos locais, ou seja, quanto maior pior é a complexidade tributária deste município.

O valor do indicador Complexidade Tributária (CT) é, também, obtido no SICONFI / Consultas / Consultas Finbra / Contas Anuais / Receitas Orçamentárias (Anexo I - C). Para o cálculo do Índice de Herfindahl- Hirschman (IHH) são utilizadas as seguintes contas:

2.1.2.2 Alocação das Despesas

No segundo grupo desta segunda dimensão, analisa-se a Alocação das Despesas tendo por base a rigidez do gasto corrente e o gasto discricionário em investimentos.

2.1.2.2.a. Despesa de Pessoal (DP)

O primeiro indicador do segundo grupo, Despesa de Pessoal (DP), permite dimensionar o quanto da Despesa Corrente está comprometido com as Despesas de Pessoal, devendo-se lembrar de que esta última é uma despesa obrigatória e que apresenta considerável rigidez no curto prazo.

O valor do indicador Despesa de Pessoal (DP) é, também, obtido no SICONFI / Consultas / Consultas Finbra / Contas Anuais / Despesas Orçamentárias (Anexo I - D). Para o cálculo deste indicador divide-se o valor total das Despesas de Pessoal e Encargos Sociais - 3.1.00.00.00 (DP) pelo valor total das Despesas Correntes - 3.0.00.00.00 (DC) em um determinado período. Deve-se frisar que se esperam valores mais elevados, dado que a despesa com pessoal é, de uma forma geral, a principal despesa dos municípios. Quanto menor for este resultado, supõe-se que a administração do serviço público seja mais enxuta.

2.1.2.2.b. Investimentos (INV)

Já o segundo indicador do segundo grupo, Investimentos (INV), mensura a alocação nos investimentos e foi incluído na análise pois esse tipo de gasto, por hipótese, implica ou no aumento da capacidade produtiva do município, ou no incremento do bem-estar geral dos munícipes.

O valor do indicador Investimentos (INV) é, também, obtido no SICONFI / Consultas / Consultas Finbra / Contas Anuais / Despesas Orçamentárias (Anexo I - D). Este indicador é calculado a partir da razão entre o valor total de Investimentos - 4.4.00.00.00 (I) e o valor total das Despesas Orçamentárias (DO), que é dada pela somatória do valor total das Despesas Correntes - 3.0.00.00.00 (DC) e o valor total das Despesas de Capital - 4.0.00.00.00 (DK), em um determinado período. Por isso, quanto maior o resultado, melhor para o município.

2.1.2.3 Comprometimento da Receita Corrente Líquida

Por fim, o terceiro grupo de indicadores dessa segunda dimensão, objetiva mensurar o quanto a Receita Corrente Líquida (RCL) está comprometida com os gastos com Pessoal, Saúde e Educação realizados pelo poder público municipal.

O valor dos indicadores que compõem o Comprometimento da Receita Corrente Líquida é, também, obtido no SICONFI / Consultas / Consultas Finbra:

2.1.2.3.a. Gasto com Pessoal pela RCL (GPRCL)

\(\hspace{1.2cm}\) O primeiro indicador deste terceiro grupo é o Gasto com Pessoal pela Receita Corrente Líquida que reflete o comprometimento da RCL com pagamento de pessoal, sendo esse indicador preconizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal que estabelece como limite máximo o percentual de 60%. Destaque-se que quanto maior esse comprometimento, menos recursos estão disponíveis para outras políticas públicas. Ultrapassado este limite o gestor municipal poderá sofrer improbidade administrativa. Espera-se que quanto menor o valor deste indicador melhor será a gestão municipal.

Para o cálculo deste indicador divide-se o valor total das Despesas de Pessoal e Encargos Sociais - 3.1.00.00.00 (DP) pelo valor da Receita Corrente Líquida (RCL) de um determinado município, obtidos a partir dos anexos “I - D” e “03”, citados anteriormente.

2.1.2.3.b. Gasto com Saúde pela RCL (GSRCL)

O segundo indicador, deste terceiro grupo, Gasto com Saúde pela Receita Corrente Líquida reflete o percentual das despesas com gastos em Saúde sobre a RCL, representando o quanto o poder público municipal compromete de seus recursos disponíveis no financiamento de serviços públicos em saúde para sua população.

Para o cálculo deste indicador divide-se o valor total das Despesas com Saúde - 10 (DS) pelo valor da Receita Corrente Líquida (RCL) de um determinado município, obtidos a partir dos anexos “I - E” e “03”, citados anteriormente.

2.1.2.3.c. Gasto com Educação pela RCL (GERCL)

Por fim, o terceiro indicador, Gasto com Educação pela Receita Corrente Líquida reflete o quanto da RCL, a gestão municipal dedica com gastos em Educação, representando o quanto o poder público municipal compromete de seus recursos disponíveis no financiamento de serviços públicos em educação para atender a sua população.

Para o cálculo deste indicador divide-se o valor total das Despesas com Educação - 12 (DE) pelo valor da Receita Corrente Líquida (RCL) de um determinado município, obtidos a partir dos anexos “I - E” e “03”, citados anteriormente.

Deve-se pontuar que o indicador de Gasto com Educação, aqui apresentado, não reflete o comprometimento do gasto mínimo com educação preconizado no Artigo 212 da Constituição Federal, porém pode ser considerado uma proxy. Espera-se que quanto maior for o Gasto com Saúde e com Educação em relação à RCL, melhor para o município.

2.1.3 Serviços

A terceira dimensão do cálculo do ICGM é a de Serviços relacionados à Educação Básica; Saúde Básica; e Limpeza Urbana e Resíduos Sólidos. A referida dimensão utiliza três conjuntos de indicadores, o Índice de Qualidade da Educação (IQE), o Índice de Qualidade da Saúde (IQS) e o Índice de Qualidade do Meio Ambiente (IQM), índices já consolidados e de reconhecimento no meio científico.

\(\hspace{1.2cm}\) Todos estes três índices são oriundos da metodologia do Cálculo da Cota Parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) elaborados anualmente pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) e através da legislação publicada em Diário Oficial os índices relativos à Cota Parte do ICMS. Os dados são enviados pelas secretarias estaduais: Secretaria da Educação (SEDUC), Secretaria da Saúde (SESA) e Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) ao IPECE até 30 de julho de cada ano. A Cota Parte é um mecanismo de transferência de recursos aos municípios cearenses baseado em resultados em áreas consideradas estratégicas: Educação, Saúde e Meio Ambiente.

A importância dos três índices relacionados à qualidade da Educação, da Saúde e do Meio Ambiente, como instrumento de política de distribuição da quota parte do ICMS cearense, tem como objetivo principal a formulação de políticas municipais para o desenvolvimento e o avanço nestas três áreas. Portanto, daí a justificativa para sua utilização como uma das dimensões do cálculo do ICGM.

O repasse do ICMS pelo estado é uma obrigação definida na Constituição Federal e deve levar em consideração, obrigatoriamente, a arrecadação municipal e outros pontos cuja definição fica a critério dos estados.

O objetivo da metodologia do Cálculo da Cota Parte do ICMS é instituir um mecanismo de recompensa, potencializando os resultados da política estadual, premiando os municípios com bom desempenho nas áreas de Educação, Saúde e Meio Ambiente, melhorando os resultados municipais em áreas estratégicas, com especial atenção à Educação, e estimulando desempenhos mais elevados e homogêneos.

Por fim, a citada metodologia visa mudar o paradigma na gestão pública da ênfase nos gastos para a ênfase nos resultados e fortalecer uma maior parceria entre o Estado e os Municípios para obter avanços em indicadores educacionais, de saúde e de meio ambiente.

2.1.3.1 Educação Básica

2.1.3.1.a. Índice de Qualidade da Educação (IQE)

\(\hspace{1.2cm}\) O Índice de Qualidade da Educação (IQE) está fundamentado no Decreto Estadual nº 35.087, de 30 de dezembro de 2022 que aperfeiçoa e adequa a metodologia para cálculo do Índice Municipal de Qualidade Educacional (IQE) que passa a ter dois componentes: Desempenho (IQE_D) e Socioeconômico (IQE_S). O IQE é um coeficiente aplicado ao montante do ICMS que deve ser repassado aos municípios, ou seja, determina a fatia que cada um dos 184 municípios cearenses receberá de acordo com o seu desempenho na educação.
\(\hspace{1.2cm}\) Na construção do Índice de Qualidade da Educação - Componente Desempenho (IQE_D) são considerados quatro indicadores no cálculo do Índice e utiliza dados do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará submetidos anualmente a todos os municípios e considera indicadores para a Alfabetização (2º ano); Quinta Série do Ensino Fundamental; Nona Série do Ensino Fundamental e a Média da Taxa de Aprovação nas Nove Séries do Ensino Fundamental da rede municipal que revelem a melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos.

O Índice de Qualidade da Educação - Componente Socioeconômico (IQE_S) utiliza dados que integram o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) que é um conjunto de sistemas de avaliação do ensino brasileiro, desenvolvido e gerenciado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Para o cálculo do IQE_S utiliza-se o Índice Socioeconômico Ajustado do Município, a partir do Indicador de Nível Socioeconômico do SAEB (INSE).

A importância desse índice é que ele leva em consideração a avaliação da proficiência dos alunos e a desigualdade de desempenho entre os estudantes da rede pública municipal, com base no rigor técnico e igualdade de tratamento, incentivando um esforço contínuo de melhoria dos indicadores da educação por parte dos municípios cearenses. Quanto maior o valor do coeficiente deste índice, melhor a qualidade dos serviços de educação básica para o município.

O uso desses indicadores tradicionais da área da educação e a forma de tratamento dado a partir de suas ponderações e seu uso na quota parte de repartição do ICMS cearense mostram a sua relevância e uso como instrumento de avaliação das condições de educação dos municípios cearenses.

2.1.3.2 Saúde Básica

2.1.3.2.a. Índice de Qualidade da Saúde (IQS)

\(\hspace{1.2cm}\) A construção do Índice de Qualidade da Saúde (IQS) está respaldada legalmente no Decreto Estadual nº 33.424 de 07 de janeiro de 2021 e são levados em consideração indicadores de saúde tradicionais muito utilizados em várias políticas públicas e pesquisas acadêmicas, a saber: Taxa de Mortalidade Infantil, Taxa de Mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC), Taxa de Mortes por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), e Taxa de Mortes por Acidentes de Trânsito envolvendo Motocicletas. Esse conjunto de indicadores são de extrema relevância na avaliação da qualidade de saúde em uma determinada região revelando a importância desse indicador para uma boa avaliação das condições de saúde dos municípios cearenses. Quanto menor o valor destas taxas, melhor o coeficiente deste índice, melhor a qualidade dos serviços de saúde básica para o município.

2.1.3.3 Limpeza Urbana e Resíduos Sólidos

2.1.3.3.a. Índice de Qualidade do Meio Ambiente (IQM)

\(\hspace{1.2cm}\) Por fim, o Decreto Estadual nº 35.051, de 15 de dezembro de 2022 que modificou as regras do Índice de Qualidade do Meio Ambiente (IQM) leva em consideração indicadores de elevada importância na mensuração de condições ambientais com foco na Gestão de Resíduos Sólidos, tanto para municípios consorciados como para os não consorciados.

Para os Municípios Consorciados:

  1. Gestão dos Resíduos Sólidos
  2. Plano de Educação Ambiental Municipal
  3. Coleta Sistemática de Resíduos Sólidos
  4. Coleta Seletiva Múltipla de Resíduos Sólidos
  5. Integração dos Catadores
  6. Dados complementares (Resíduos Construção Civil - RCC; Cadastro de identificação dos grandes geradores; e Identificação da quantidade de lixões)

Para os Municípios Não Consorciados:

  1. Gestão dos Resíduos Sólidos
  2. Plano de Educação Ambiental Municipal
  3. Coleta Sistemática de Resíduos Sólidos
  4. Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos (Resíduos Secos; Resíduos de Serviço de Saúde - RSS; e Resíduos Orgânicos)
  5. Lixão(s) Encerrado(s) / Remediados
  6. Integração dos Catadores
  7. Dados complementares (Resíduos Construção Civil - RCC; Cadastro de identificação dos grandes geradores; e Identificação da quantidade de lixões)

Esses indicadores de forma isolada apresentam diferenças nas condições ambientais em cada município e de forma combinada possibilitam uma visão mais aprofundada da qualidade da gestão ambiental municipal. Quanto maior o valor deste índice, melhor a qualidade da Gestão de Resíduos Sólidos.

2.1.4 Transparência

2.1.4.1. Indicador de Transparência (IT)

Esta quarta dimensão mede o esforço dos gestores em permitir o acesso dos contribuintes às informações referentes à gestão pública e a interlocução do cidadão, aprimorando a administração participativa. A dimensão de Transparência possui apenas um componente, que até a quarta edição do ICGM (2018) utilizava o Índice de Transparência Municipal (ITM), calculado pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE). Em 2018 o ITM/TCE foi descontinuado, o que levou o IPECE a modificar a metodologia para esta dimensão e criar, assim, o Indicador de Transparência (IT), calculado com base no acompanhamento mensal nos sítios eletrônicos e portais de transparências dos Poderes Executivo e Legislativo municipais realizado pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE).

O TCE-CE realiza o monitoramento, visando cumprir os dispositivos da Lei Complementar nº. 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), bem como os da Lei Complementar n0. 131/2009 - Lei da Transparência, no âmbito de suas competências e atribuições.

Nessa atividade desenvolvida pelo TCE, os requisitos são organizados em: Endereço Eletrônico, Transparência da Gestão Fiscal e acesso às demais informações, sendo observados três aspectos: o Padrão Mínimo de Qualidade, previsto no Inciso III, do §1º do Art. 48-A da citada LRF; a Transparência na Gestão Fiscal (G.F), caput do art. 48 da LRF; e Tempo Real (T.R.), conforme inciso II, também, do Art. 48 e Art. 48-A da LRF, relativamente aos quais a situação da transparência municipal é avaliada em Regular ou Irregular.

Vale ressaltar que a avaliação sob o aspecto do Padrão Mínimo de Qualidade foi suspensa em função do Decreto nº 10.540/2021. Assim, atualmente, são considerados apenas os aspectos da Transparência na Gestão Fiscal (G.F) e do Tempo Real (T.R.).

No aspecto Transparência na Gestão Fiscal (G.F) são analisados 17 itens envolvendo, por exemplo, Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA), Relatório de Gestão Fiscal (RGF), entre outros. Para que um município tenha um resultado “SIM” e seja aprovado nesse aspecto é necessário que todos itens sejam contemplados. No aspecto Tempo Real (T.R.) são analisados dois itens: receitas e despesas realizadas pelos municípios. Caso esses dois itens sejam atendidos o município estará com um resultado “SIM”, indicando aprovação nesse aspecto.

Por fim, o TCE considera um município em situação Regular quanto a Transparência na Gestão Fiscal (G.F) e o Tempo Real (T.R.) em determinado mês caso os dois aspectos sejam aprovados, se for somente um aspecto aprovado ou nenhum dos dois o município estará em situação Irregular.

Dessa forma, ao longo de um ano tem-se 12 avaliações por parte do TCE onde um município estará na situação Regular ou Irregular quanto a transparência. Assim, a nota de um determinado município poderá variar de 0 (situação Irregular em todos os meses) a 12 (situação Regular em todos os meses).

Nesse contexto, é proposto o Indicador de Transparência (IT), que busca medir a situação de transparência dos municípios cearenses ao longo de um determinado ano, conforme exposto na Fórmula 1, a partir da média aritmética das notas obtidas em cada um dos 12 meses de certo ano.

\[ IT_i=\frac{1}{12}\sum_{j=1}^{12}I_{ij} \] onde:

\(IT_i\) = Indicador de Transparência do município i;

\(I_{ij}\) = Valor do indicador (0 ou 1) do município i em determinado mês j;

Desse modo, a partir do cálculo do Indicador de Transparência tem-se uma medida de tendência central que quantifica e sumariza o valor da transparência dos municípios cearenses. Quanto mais próximo de 1 estiver o valor do IT, maior será a transparência.

2.2 Cálculo do Índice Comparativo de Gestão Municipal (ICGM 2022)

\(\hspace{1.2cm}\)Após apresentar as quatro dimensões e lista de indicadores, será destacado a seguir os dois critérios utilizados na escolha dos indicadores. O primeiro critério é a disponibilidade de dados em bases de dados de órgãos e instituições públicas, para todos os 184 municípios cearenses. Já o segundo critério envolve a escolha de variáveis possíveis de serem coletadas anualmente, de forma continuada e de fácil acesso, que atendessem as propriedades fundamentais para a construção de indicadores, conforme apresentado no Quadro 1.
Quadro 1: Propriedades necessárias para a construção de um Indicador.
Propriedade Relação
Relevância O porquê da construção, dado o contexto e o objetivo da agenda política
Validade Grau de proximidade e representação entre o conceito e a medida do indicador
Confiabilidade Qualidade dos dados (Coleta e Fonte)
Cobertura Grau de cobertura territorial e populacional (representatividade)
Sensibilidade Monitoramento e avaliação das políticas públicas em prol da eficiência e efetividade da gestão pública
Especificidade Capacidade de refletir alterações relacionadas a dimensão de interesse
Transparência Transparência das decisões metodológicas e das escolhas subjetivas
Comunicabilidade Compreensão por parte da população e dos demais agentes públicos
Factibilidade Aos custos e a disponibilidade de dados para o cálculo periódico
Periodicidade Ao período de atualização do indicador
Desagregabilidade Possibilidade de ser representativo para espaços geográficos reduzidos, grupos sociodemográficos, ou grupos vulneráveis específicos
Comparabilidade Inferência de tendências e a avaliação de eventuais efeitos

Elaboração: IPECE. Fonte: Adaptado dos autores citados.

Ademais o ICGM leva em consideração questões relativas às diferenças entre cidades, por entender que certas características afetam de algum modo a gestão municipal. As cidades ao redor do mundo podem se diferenciar segundo as mais variadas características que lhe são peculiares, como aspectos geográficos, demográficos, econômicos e sociais. Além disso, suas vocações naturais contemplam as principais variáveis levantadas para compreender fatores que podem afetar a gestão municipal.

\(\hspace{1.2cm}\)Além destas características, Pena destaca que as cidades podem também ser classificadas a partir de seu grau de influência econômica e, também, política. Nesse sentido, leva-se em conta os mais diversos índices, como renda per capita, Produto Interno Bruto, índice populacional etc. Tal classificação é chamada de Hierarquia das Cidades ou Hierarquia Urbana.

Em razão dos critérios sobre a classificação hierárquica das cidades serem bem variados, existem vários tipos de hierarquias urbanas, com padronizações bem diferentes. Sendo assim, as cidades podem ser divididas, por exemplo, em cidades pequenas, médias e de grande porte.

As pequenas cidades costumam apresentar baixo grau de urbanização, pequenos índices populacionais e relevante dependência econômica para com outras cidades. Estas cidades, em função do seu pequeno porte apresentam sérios problemas nas mais variadas áreas de serviços públicos municipais, principalmente por causa dos baixos recursos financeiros disponíveis.

Na sequência, as cidades de médio porte são aquelas que normalmente exercem certo grau de influência econômica sobre algumas pequenas cidades do seu entorno, mas não muito elevada. Estas cidades apresentam alguma vocação destacada na economia, oferendo uma maior gama de serviços e de melhor qualidade se comparado as pequenas cidades. Todavia, também enfrentam dificuldades em relação à escassez recursos disponíveis.

Por fim, as grandes cidades são aquelas que apresentam maior porte populacional e maior poder de influência econômica sobre outras cidades que muitas vezes transcendem as divisas estaduais. Essas cidades oferecem uma grande variedade de mercadorias para consumo e serviços, apoiando normalmente as cidades de pequeno e médio porte.

Destaca-se que os agrupamentos de municípios considerando suas principais semelhanças é uma etapa importante para a melhor definição, desenho e avaliação de políticas públicas.

\(\hspace{1.2cm}\) Neste contexto, é oportuno observar que o porte populacional, além de ser uma variável utilizada para hierarquizar cidades também vem sendo frequentemente utilizado como variável de estratificação de municípios brasileiros em vários estudos considerando diversas dimensões nas áreas, por exemplo, de gestão pública, educação, saúde e desigualdade de renda. Por exemplo, os estudos de Fausto et al. Seidl et al. Pontes et al. e Miclos et al. ressaltam a importância de usar os diferenciais de porte populacional em pesquisas na área de saúde.
\(\hspace{1.2cm}\)Com a mesma preocupação Willemann et al. desenvolveu com base em dados do período censitário de 2010, um modelo de estratificação de municípios brasileiros para avaliação de desempenho da gestão em saúde considerando dentre suas variáveis também as diferenças populacionais.

Os autores citados ainda ressaltam que, em virtude de mudanças políticas, econômicas e sociais, quaisquer dados utilizados para estratificação municipal podem apresentar variações no médio e longo prazo, influenciando as condições de gestão nos municípios.

Diante do exposto é possível perceber que, dependendo do grau de influência de uma cidade, a gestão municipal é fortemente afetada pelo porte hierárquico do município e, também, pelo grau de influência de seus vizinhos. Com isto, uma boa avaliação necessita de um melhor enquadramento das características de porte de um determinado município.

\(\hspace{1.2cm}\) Para efeito de análise, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística classifica as cidades brasileiras conforme a sua população do seguinte modo:
  1. Acima de 500.000 hab.
  2. De 100.001 a 500.000 hab.
  3. De 50.001 a 100.000 hab.
  4. De 20.001 a 50.000 hab.
  5. De 10.001 a 20.000 hab.
  6. De 5.001 a 10.000 hab
  7. Até 5.000 hab.

Desta forma o Índice Comparativo de Gestão Municipal (ICGM) utiliza em seu cálculo a segregação dos municípios cearenses por quatro portes populacionais, tendo em vista a identificação da relevância da separação dos municípios por estratos populacionais, para análise dos resultados na qualidade da gestão pública.

Ao considerar as sete faixas populacionais, apontadas pelo IBGE, foi possível agrupar as cidades cearenses em quatro grupos considerando seus diferentes portes populacionais, a saber:

\(\hspace{1.2cm}\) Com base em informações levantadas junto ao IBGE foi possível construir a Tabela 1 com quatro grupos populacionais e seus respectivos quantitativos de municípios cearenses, onde verifica-se que o Grupo Populacional 1 contém oito municípios cearenses, o Grupo Populacional 2 contém um total de vinte e nove municípios, o Grupo Populacional 3 contém sessenta municípios cearenses e por fim o Grupo Populacional 4 abrange oitenta e sete municípios. Vale ressaltar que de um ano para outro pode haver mudança dos municípios de Grupo Populacional na medida que pode haver aumento ou redução do número de habitantes estimado pelo IBGE.

Desta forma diante do critério de composição por grupos populacionais, foi possível realizar a construção das Tabelas 2.1, 3.2, 4.2 e 5.2, constantes nos Apêndices, com os indicadores, sem padronização, para todos os municípios e por grupo populacional.

Tabela 1: Municípios cearenses por Porte e Faixa Populacional - população, área e densidade demográfica - 2022
Porte Populacional Faixa populacional Municípios População (hab.) Área(km²) Densidade Demográfica (hab./km²)
Grupo Populacional 1 Acima de 100.000 hab. 8 3.875.305 7.289,95 531,60
Grupo Populacional 2 De 50.001 a 100.000 hab. 29 1.991.691 40.982,67 48,60
Grupo Populacional 3 De 20.001 a 50.000 hab. 60 1.815.295 54.702,75 33,18
Grupo Populacional 4 Até 20.000 hab. 87 1.112.666 45.919,07 24,23

Fonte: IBGE. Elaboração: IPECE.

Outro aspecto que foi arbitrado no cálculo do índice para os 184 municípios, é que, caso aconteça a situação de não estar disponível alguma variável relativa a qualquer município pelo órgão ou instituição responsável, no ano de referência, então, será adotado o valor “zero” para a referida variável daquele município.

2.3 Cálculo dos Índices que compõem o ICGM

Para cada um desses indicadores e para cada município, associa-se um valor no intervalo [0,1], chamado de indicador padronizado, ou simplesmente de índice, que, em termos de porcentagem, indica o percentual que um município atingiu com relação ao município de melhor desempenho naquele indicador. Por exemplo, no indicador “Despesa com Pessoal” tem-se o valor gasto com pessoal, durante o ano considerado, para cada município, e, a partir desse valor, calcula-se um índice associado ao indicador de despesa com pessoal, como mostraremos a seguir.

Os indicadores podem ser de Polaridade Positiva (P1), ou seja, quanto maior o resultado do indicador, melhor o desempenho do município naquele indicador (Exemplo: PIB); ou Polaridade Negativa (P2), ou seja, quanto menor o resultado do indicador, melhor o desempenho do município naquele indicador (Exemplo: Mortalidade Infantil).

Estão classificados os seguintes indicadores na polaridade positiva (P1):

  1. Captação de Recursos
  2. Restos a Pagar Pagos
  3. Independência Tributária
  4. Investimentos
  5. Gasto com Saúde pela Receita Corrente Líquida
  6. Gasto com Educação pela Receita Corrente Líquida
  7. Índice de Qualidade da Educação
  8. Índice de Qualidade da Saúde
  9. Índice de Qualidade do Meio Ambiente
  10. Indicador de Transparência

Os indicadores na polaridade negativa (P2) são:

  1. Complexidade Tributária
  2. Despesa de Pessoal
  3. Gasto com Pessoal pela Receita Corrente Líquida

2.3.1 Cálculo do índice associado a um indicador de Polaridade Positiva (P1)

Se \(x_1,\dots ,x_n\) são os valores de um indicador de polaridade positiva (P1) e o maior desses valores é denotado por \(x_{max}=\max \{ x_1,\dots ,x_n\}\), então o índice associado a esse indicador será calculado pela fórmula: \[I_i=\frac{x_i}{x_{max}}\]

De forma que

(a.) O município com maior valor nesse indicador terá índice 1;
(b.) Se \(x_i\leq x_j\), então \(I_i\leq I_j\);
(c.) \(I_i\geq 0\) e só é zero quando \(x_i = 0\);
(d.) A relação entre o indicador \(x_i\) e o índice \(I_i\) é uma relação diretamente proporcional: \(I_i/I_j=x_i/ x_j\), para todo \(i\) e \(j\).

Supondo \(I_i < I_j\), o item (d) nos diz que o percentual do índice \(I_i\) com relação a \(I_j\) é o mesmo percentual do valor do indicador \(x_i\) com relação a \(x_j\). De fato,

\[\frac{I_i}{I_j}=\frac{x_i/x_{max}}{x_j/x_{max}}=\frac{x_i}{x_j},\; \mathrm{o\; que\; implica}\; x_i=(100\, I_i/I_j)\%\,x_j = (100\, x_i/x_j)\%\,x_j\]

Em particular, se um município possui indicador padronizado \(I_i\), associado a um indicador de polaridade positiva \(x_i\), então este indicador corresponde a \((100\, I_i)\%\) do indicador do município de melhor desempenho, \(x_{max}\). \[x_i=(100\, I_i)\%\, x_{max}\]

2.3.2 Cálculo do índice associado a um indicador de Polaridade Negativa (P2)

O objetivo agora é apresentar uma fórmula para o cálculo do índice de um indicador de polaridade negativa (P2). Queremos que possua as seguintes propriedades: supondo que \(\{ x_1,\dots , x_n\}\) são os dados de um indicador de polaridade negativa (P2) dos municípios e que \(x_{min}=\min \{ x_1,\dots ,x_n\}\) seja o indicador de menor valor dentre os indicadores diferente de zero,

(a.) O município com o valor menor desse indicador terá índice 1;
(b.) Se \(x_i\leq x_j\), então \(I_i\geq I_j\);
(c.) \(I_i> 0\) para todo \(i\);
(d.) A relação entre o indicador \(x_i\) e o índice \(I_i\) é uma relação inversamente proporcional: \(I_i/I_j=x_j/ x_i\), para todo \(i\) e \(j\).

Por essas condições podemos concluir que

\[I_i=\frac{x_{min}}{x_i}\]

Observa-se que todos os três indicadores de Polaridade Negativa nunca apresentarão valor mínimo igual a zero (ver Fichas Técnicas dos Indicadores no Apêndice 1). Em outras palavras x_{i } é sempre positivo. A não ser no caso de o município não declarar os dados para o cálculo do indicador.

É fácil verificar que tal índice satisfaz as condições de (a) a (d). Supondo \(0<I_{j}< I_{i}\), o item (d) nos diz que o percentual do índice \(I_{j}\) com relação a \(I_{i}\) é o mesmo percentual do valor do indicador \(x_{i}\) com relação a \(x_{j}\), que neste caso satisfaz \(0<x_{i}<x_{j}\). De fato,

\[\frac{I_i}{I_j}=\frac{x_{min}/x_i}{x_{min}/x_j}=\frac{x_j}{x_i}, \;\mathrm{o\; que\; implica}\; x_i=(100\, I_j / I_i)\% \, x_j \]

Em particular, se um município possui indicador padronizado \(I_i\), então seu indicador de melhor desempenho, \(x_{min}\), corresponde a \(({100\ I}_i)\%\) do indicador \(x_i\), isto é,

\[x_{min} = ({100\ I}_i)\%\, x_i\]

2.3.4 Cálculo do ICGM

Após o cálculo dos índices associados a cada um dos indicadores, em cada porte populacional, tem-se que o cálculo do Índice Comparativo de Gestão Municipal (ICGM) corresponde à média aritmética simples desses índices. Cabe destacar que a polarização do indicador é levada em consideração no cálculo de cada índice.

Para o cálculo dos índices dividimos os indicadores em duas classes, a partir de sua polaridade:

(P1) quanto maior melhor (polaridade positiva);
(P2) quanto menor melhor (polaridade negativa).

O ICGM é então calculado pela média aritmética de todos os treze índices:

\[ICGM_m=\frac{1}{n}\sum_{i=1}^nI_m^i \] onde:

Ressalta-se que o Índice Comparativo de Gestão Municipal (ICGM) carrega em sua essência a ideia de uma análise multidimensional de treze indicadores atinentes as atividades de planejamento, recursos financeiros, serviços e transparência, consentindo-se identificar relativamente em determinado ano os municípios com melhor gestão municipal dentro de seus grupos populacionais. Por se tratar de um índice que avalia relativamente indicadores dos municípios em um certo ano através da técnica de padronização, não se pode efetuar comparações do valor do ICGM de um município ao longo dos anos, sendo válida a comparação relativa em um determinado ano entre municípios.

Considerando o cálculo do ICGM, é possível então montar as principais etapas do processo do ranqueamento dos municípios, conforme apresentado na Figura 3:

Figura 3: Elaboração do Ranking dos municípios pelo resultado do ICGM. Fonte e Elaboração: IPECE.

3. RESULTADOS

A partir das informações coletadas e da aplicação da metodologia de cálculo do ICGM, edição 2022, é possível analisar os resultados do Índice por grupo populacional dos municípios, além do comparativo nas Regiões de Planejamento.

3.1 Municípios do Grupo Populacional 1

A partir da análise da Tabela 2, que exibe estatísticas descritivas para o ICGM 2022 referente aos oito municípios do Grupo Populacional 1, com população acima de 100 mil habitantes. É possível observar que a média do índice para este grupo correspondeu a 0,7284, enquanto o desvio-padrão foi 0,0581, indicando baixa variabilidade do ICGM 2022 dentro deste grupo de municípios.

Tabela 2: Estatísticas descritivas para o ICGM 2022 - Municípios do Grupo Populacional 1

Mínimo

Média

Maximo

Desvio Padrão

Coeficiente de Variação

0,66419

0,72843

0,86065

0,05815

7,98263

Fonte: IBGE. Elaboração: IPECE.

Verifica-se na Tabela 3 que Sobral apresentou o maior ICGM 2022 (0.86065), seguido por Crato (0.76063) e Itapipoca (0.73917). Enquanto isso, o menor resultado foi observado em Juazeiro do Norte (0.66419), acompanhado de Maracanaú (0.68249) e Maranguape (0.6841).

No Grupo Populacional 1, quatro municípios pertencem à Região de Planejamento Grande Fortaleza, dois na região do Cariri e os demais nas regiões Litoral Oeste / Vale do Curu e Sertão de Sobral, mostrando uma certa dispersão espacial.

Tabela 3: Região de Planejamento, População e Índice do ICGM 2022 por Ranking para os municípios do Grupo Populacional 1.

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

1

Sobral

Sertão de Sobral

203.023

0,86065

2

Crato

Cariri

131.050

0,76063

3

Itapipoca

Litoral Oeste / Vale do Curu

131.123

0,73917

4

Caucaia

Grande Fortaleza

355.679

0,71845

5

Fortaleza

Grande Fortaleza

2.428.708

0,71778

6

Maranguape

Grande Fortaleza

105.093

0,68410

7

Maracanaú

Grande Fortaleza

234.509

0,68249

8

Juazeiro do Norte

Cariri

286.120

0,66419

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.

A seguir analisaremos os três municípios que obtiveram os índices mais elevados dentro do primeiro grupo (Gráficos 1, 2 e 3), apontando assim os indicadores que mais influenciaram as suas posições.

Conforme pode ser observado no Gráfico 1, Sobral avançou, comparativamente aos demais municípios do Grupo Populacional 1, por alcançar resultado máximo (1,0) em oito dos treze indicadores pertencentes ao ICGM 2022: Restos a Pagar Pagos; Complexidade Tributária; Despesa de Pessoal; Gasto com pessoal pela RCL; Gasto com saúde pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; Índice de Qualidade do Meio Ambiente; e Indicador de Transparência. Em dois indicadores o município obteve resultados próximos a 1,0: Índice de Qualidade da Saúde e Investimentos. Em três indicadores: Gasto com educação pela RCL; Captação de Recursos e Independência Tributária, o município obteve valores próximos de 0,5, assim sua colocação foi a melhor no resultado do ICGM 2022, entre os municípios do Grupo Populacional 1.

Fonte: IPECE

O Gráfico 2 mostra que o município do Crato (2º lugar) registrou nota máxima nos indicadores Índice de Qualidade do Meio Ambiente e Indicador de Transparência. Os indicadores Gasto com Saúde pela RCL e Índice de Qualidade da Saúde apresentaram resultados bem elevados, próximo do máximo. Outros oito indicadores ficaram entre 0,5 e 0,9, são eles: Restos a Pagar Pagos; Investimentos; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL; Complexidade Tributária; Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; e Captação de Recursos. O município obteve valor abaixo de 0,5 somente no indicador Independência Tributária, o que garantiu a segunda posição no Ranking, dos municípios do Grupo Populacional 1.

Fonte: IPECE

Em 2022, Itapipoca (Gráfico 3) obteve nota máxima em dois indicadores: Captação de Recursos e Índice de Qualidade do Meio Ambiente. Em dez indicadores o município obteve resultados entre 0,5 e 1,0, o que lhe permitiu a terceira posição no Ranking do ICGM 2022, dentre os municípios do Grupo Populacional 1, são eles: Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Saúde pela RCL; Gasto com Educação pela RCL; Despesa de Pessoal; Indicador de Transparência; Gasto com Pessoal pela RCL; Investimentos; Complexidade Tributária; Restos a Pagar Pagos; e Índice de Qualidade da Educação. O município obteve valor abaixo de 0,5 somente no indicador Independência Tributária.

Fonte: IPECE

Os Gráficos 4 a 6 exibem os municípios que obtiveram os menores valores para o ICGM 2022, na categoria de municípios do Grupo Populacional 1.

Por meio do Gráfico 4, observa-se que Juazeiro do Norte alcançou resultado máximo (1,0) nos indicadores: Índice de Qualidade da Saúde e Índice de Qualidade do Meio Ambiente. Em outros nove indicadores o município obteve resultados acima de 0,5: Complexidade Tributária; Gasto com Saúde pela RCL; Indicador de Transparência; Gasto com Educação pela RCL; Restos a Pagar Pagos; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL; Independência Tributária; e Investimentos. Em dois indicadores, o município obteve resultado igual ou abaixo de 0,5 (Índice de Qualidade da Educação e Captação de Recursos), colocando-o em último lugar entre os municípios do Grupo Populacional 1.

Fonte: IPECE

Maracanaú (Gráfico 5) alcançou resultado máximo em dois indicadores (Investimentos e Indicador de Transparência), obteve bons resultados em sete indicadores: Índice de Qualidade da Saúde; Restos a Pagar Pagos; Complexidade Tributária; Gasto com Saúde pela RCL; Gasto com Pessoal pela RCL; Despesa de Pessoal; e Gasto com Educação pela RCL. Em 2022, o município teve resultado abaixo de 0,5 em quatro indicadores (Índice de Qualidade da Educação; Independência Tributária; Índice de Qualidade do Meio Ambiente; e Captação de Recursos), posicionando-o em sétimo lugar entre os municípios do Grupo Populacional 1.

Fonte: IPECE

Em 2022, Maranguape (Gráfico 6) se destacou com resultado máximo (1,0) no indicador Índice de Qualidade do Meio Ambiente, e em nove indicadores com bons resultados entre 0,5 e abaixo de 1,0: Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Saúde pela RCL; Indicador de Transparência; Gasto com Educação pela RCL; Complexidade Tributária; Despesa de Pessoal; Restos a Pagar Pagos; Gasto com Pessoal pela RCL; e Índice de Qualidade da Educação. Nos indicadores Captação de Recursos; Investimentos; e Independência Tributária tirou resultado abaixo de 0,5.

Fonte: IPECE

A Tabela 2.1, no Apêndice 3, apresenta os valores dos indicadores, sem padronização, por ordem alfabética, para os municípios do Grupo Populacional 1.

O Mapa 1 exibe a distribuição territorial do ICGM 2022 no tocante aos municípios do Grupo Populacional 1 no estado do Ceará. Como analisado anteriormente, Sobral deteve o maior valor do ICGM 2022 no seu grupo populacional, sendo o único município na Região de Planejamento do Sertão de Sobral. Em seguida, destaca-se o município do Crato na Região do Cariri, seguido de Itapipoca, na região Litoral Oeste / Vale do Curu.

Interessante observar que quatro municípios se localizam na Região Grande Fortaleza, quais sejam: Caucaia, Fortaleza, Maranguape e Maracanaú.

Mapa 1: ICGM 2022 dos municípios do Grupo Populacional 1. Fonte: IPECE.


3.2 Municípios do Grupo Populacional 2

No Grupo Populacional 2 estão os vinte e nove municípios cearenses com população acima de 50 mil e menor que 100 mil habitantes. A Tabela 3.1, no Apêndice 3, apresenta os municípios deste grupo por Ranking do resultado do ICGM 2022, distribuídos nas catorze Regiões de Planejamento e por população.

O maior ICGM 2022 deste grupo foi igual a 0,72034 (Granja) e o menor foi de 0,50398 (Tianguá). A média dos índices correspondeu a 0,61127 e o desvio-padrão encontrado foi de 0,05249, indicando baixa variabilidade do ICGM 2022 dentro deste grupo de municípios com este porte populacional (Tabela 4).

Tabela 4: Estatísticas descritivas para o ICGM 2022 - Municípios do Grupo Populacional 2

Mínimo

Média

Maximo

Desvio Padrão

Coeficiente de Variação

0,50398

0,61127

0,72034

0,05249

8,58678

Fonte: IBGE. Elaboração: IPECE.

Na sequência, verifica-se na Tabela 5 que Granja apresentou o maior ICGM 2022 (0,72034) nesse grupo dos municípios do Grupo Populacional 2, seguido por Tauá (0,69109) e Aracati (0,67566). Dentre os dez municípios do Grupo Populacional 2 de maior ICGM 2022, dois estão localizados nas Regiões de Planejamento Litoral Norte e Grande Fortaleza, e apenas um município nas regiões do Cariri, Litoral Leste, Sertões de Canindé, Sertão de Crateús, Sertões de Inhamuns e Vale do Jaguaribe, mostrando uma certa dispersão espacial dos mais bem colocados.

Tabela 5: Ranking dos dez municípios do Grupo Populacional 2 com maior ICGM 2022, Região de Planejamento, população e Índice.

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

1

Granja

Litoral Norte

53.344

0,72034

2

Tauá

Sertão dos Inhamuns

61.227

0,69109

3

Aracati

Litoral Leste

75.113

0,67566

4

Russas

Vale do Jaguaribe

72.928

0,67183

5

Barbalha

Cariri

75.033

0,66334

6

Acaraú

Litoral Norte

65.264

0,65833

7

Eusébio

Grande Fortaleza

74.170

0,64783

8

Crateús

Sertão dos Crateús

76.390

0,64144

9

Horizonte

Grande Fortaleza

74.755

0,64058

10

Boa Viagem

Sertão de Canindé

50.411

0,63376

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE

Os Gráficos 7 a 9 apresentam os valores padronizados dos indicadores dos três municípios que lideram o ICGM 2022, dentre aqueles do Grupo Populacional 2.

O município de Granja obteve o 1º lugar no grupo dos municípios do Grupo Populacional 2. Conforme o Gráfico 7, os dois indicadores que obtiveram valor igual a 1,0 foram Restos a Pagar Pagos e Índice de Qualidade do Meio Ambiente. Outros nove indicadores alcançaram resultado acima de 0,5: Gasto com Educação pela RCL; Captação de Recursos; Indicador de Transparência; Despesa de Pessoal; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Pessoal pela RCL; Investimentos; Índice de Qualidade da Educação; e Complexidade Tributária. Os indicadores Gasto com Saúde pela RCL e Independência Tributária obtiveram resultado abaixo de 0,5.

Fonte: IPECE

Tauá ficou no 2º lugar no grupo dos municípios do Grupo Populacional 2. De acordo com o Gráfico 8, três indicadores obtiveram valor igual a 1,0: Captação de Recursos; Índice de Qualidade do Meio Ambiente; e Indicador de Transparência. Outros oito indicadores alcançaram resultados acima de 0,5: Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Saúde; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL; Gasto com Saúde pela RCL; Restos a Pagar Pagos; Investimentos; Complexidade Tributária. Os indicadores Índice de Qualidade da Educação e Independência Tributária obtiveram resultado abaixo de 0,5.

Fonte: IPECE

Em 2022, Aracati (Gráfico 9) obteve três indicadores que se destacaram com o valor máximo (1,0): Investimentos; Índice de Qualidade do Meio Ambiente; e Indicador de Transparência. Outros seis indicadores alcançaram resultados acima de 0,5: Índice de Qualidade da Saúde; Restos a Pagar Pagos; Complexidade Tributária; Gasto com Pessoal pela RCL; Despesa de Pessoal; e Gasto com Educação pela RCL. Outros quatro indicadores permitiram a terceira posição no Ranking do ICGM 2022 no grupo dos municípios do Grupo Populacional 2, pois alcançaram resultados abaixo de 0,5: Índice de Qualidade da Educação; Gasto com Saúde pela RCL; Independência Tributária; e Captação de Recursos.

Fonte: IPECE

Analisando os dados da Tabela 6 percebe-se que Tianguá apresentou o menor índice (0,50398) dentre os municípios considerados do Grupo Populacional 2, seguido por Pacatuba (0,50615) e Iguatu (0,51304). Dentre os dez municípios de menor ICGM 2022 do Grupo Populacional 2, cinco estão localizados na Região de Planejamento da Grande Fortaleza e os demais municípios estão espalhados nas regiões: Centro Sul; Serra da Ibiapaba; Sertão Central; Sertões de Canindé; e Vale do Jaguaribe, o que demonstra uma grande dispersão destes dez municípios.

Tabela 6: Ranking dos dez municípios do Grupo Populacional 2 com menor ICGM 2022, Região de Planejamento, população e Índice

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

29

Tianguá

Serra da Ibiapaba

81.506

0,50398

28

Pacatuba

Grande Fortaleza

81.524

0,50615

27

Iguatu

Centro Sul

98.064

0,51304

26

São Gonçalo do Amarante

Grande Fortaleza

54.143

0,53893

25

Trairi

Grande Fortaleza

58.415

0,56745

24

Morada Nova

Vale do Jaguaribe

61.443

0,58026

23

Aquiraz

Grande Fortaleza

80.645

0,58116

22

Canindé

Sertão de Canindé

74.174

0,58259

21

Quixadá

Sertão Central

84.168

0,58317

20

Pacajus

Grande Fortaleza

70.983

0,58943

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração IPECE.

Os Gráficos 10 a 12 apresentam os valores padronizados dos indicadores dos três municípios que obtiveram os menores resultados no ICGM 2022, dentre aqueles do Grupo Populacional 2.

Tianguá obteve a última posição no Grupo Populacional 2. Como pode ser observado no Gráfico 10, nenhum indicador alcançou valor máximo (1,0). Os indicadores ICGM; Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Saúde; Indicador de Transparência; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL; Gasto com Saúde pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; e Complexidade Tributária ficaram com valores acima de 0,5. Os indicadores que contribuíram para uma não qualidade na gestão municipal e obtiveram valores abaixo de 0,5 foram: Captação de Recursos; Índice de Qualidade do Meio Ambiente; Investimentos; Independência Tributária; e Restos a Pagar Pagos.

Fonte: IPECE

O município de Pacatuba obteve a penúltima posição no Grupo Populacional 2. Como demonstra o Gráfico 11, nenhum indicador alcançou valor máximo (1,0), também. Os seis indicadores ICGM: Indicador de Transparência; Índice de Qualidade da Saúde; Despesa de Pessoal; Gasto com Educação pela RCL; Gasto com Pessoal pela RCL; e Complexidade Tributária, ficaram com valores acima de 0,5. Os outros sete indicadores contribuíram para uma não qualidade na gestão municipal e obtiveram valores abaixo de 0,5, são eles: Restos a Pagar Pagos; Gasto com Saúde pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; Captação de Recursos; Independência Tributária; Investimentos; e Índice de Qualidade do Meio Ambiente.

Fonte: IPECE

Por fim, Iguatu que ficou na 27ª posição no Ranking do ICGM 2022, dentre os municípios do Grupo Populacional 2, registrou somente um indicador com valor máximo (1,0) que foi o Índice de Qualidade do Meio Ambiente (Gráfico 12). Sete indicadores apresentaram valores acima de 0,5: Índice de Qualidade da Saúde; Despesa de Pessoal; Complexidade Tributária; Gasto com Saúde pela RCL; Gasto com Pessoal pela RCL; Indicador de Transparência; e Gasto com Educação pela RCL. Os outros cinco indicadores contribuíram para uma não qualidade na gestão municipal e obtiveram valores abaixo de 0,5, ficando na 26ª posição no Ranking do ICGM 2022, são eles: Independência Tributária; Índice de Qualidade da Educação; Investimentos; Captação de Recursos; e Restos a Pagar Pagos.

Fonte: IPECE

A Tabela 3.2, no Apêndice 3, apresenta os valores dos indicadores, sem padronização, por ordem alfabética, para os municípios do Grupo Populacional 2.

O Mapa 2 apresenta a distribuição geográfica do ICGM 2022 em relação aos municípios do Grupo Populacional 2, podendo-se comparar regionalmente o ICGM 2022 dos municípios assim como localizar territorialmente os municípios com maiores e menores valores. Averígua-se através do referido mapa que cinquenta e oito municípios detiveram um Índice Comparativo de Gestão Pública superior a 0,500, estando eles distribuídos principalmente nas regiões: Cariri; Grande Fortaleza; Litoral Norte; Maciço de Baturité; Serra da Ibiapaba; e Sertões de Crateús.

Mapa 2: ICGM 2022 dos municípios do Grupo Populacional 2. Fonte: IPECE.


3.3 Municípios do Grupo Populacional 3

No Grupo Populacional 3 estão os sessenta municípios cearenses com população acima de 20 mil e menor que 50 mil habitantes. A Tabela 4.1, no Apêndice 4, apresenta os municípios deste grupo por Ranking do resultado do ICGM 2022, distribuídos pelas 14 Regiões de Planejamento e por população.

O maior ICGM 2022 neste grupo foi igual a 0,73311 (Nova Russas) e o menor foi de 0,44745 (Missão Velha). A média dos índices correspondeu a 0,62666 e o desvio-padrão encontrado foi de 0,05667, indicando baixa variabilidade do ICGM 2022 dentro deste grupo de municípios com este porte populacional (Tabela 7).

Tabela 7: Estatísticas descritivas para o ICGM 2022 - Municípios do Grupo Populacional 3

Mínimo

Média

Maximo

Desvio Padrão

Coeficiente de Variação

0,44745

0,62666

0,73311

0,05667

9,04397

Fonte: IBGE. Elaboração: IPECE.

Na Tabela 8 verifica-se que Nova Russas apresentou o maior ICGM 2022 (0,73311) dentro do grupo dos municípios do Grupo Populacional 3, seguido por Novo Oriente (0,72363) e Jaguaribe (0,71550). Dentre os dez municípios de maior ICGM 2022, três estão localizados nas Região de Planejamento Sertão Central; dois nas regiões Litoral Norte e Sertões de Crateús; e apenas um município nas regiões Cariri; Sertões de Canindé; e Vale do Jaguaribe.

Tabela 8: Ranking dos dez municípios do Grupo Populacional 3 com maior ICGM 2022, Região de Planejamento, população e ICGM

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

1

Nova Russas

Sertão dos Crateús

30.699

0,73311

2

Novo Oriente

Sertão dos Crateús

27.545

0,72363

3

Jaguaribe

Vale do Jaguaribe

33.726

0,71550

4

Assaré

Cariri

21.697

0,71522

5

Itatira

Sertão de Canindé

20.424

0,71431

6

Pedra Branca

Sertão Central

40.187

0,70852

7

Cruz

Litoral Norte

29.761

0,70089

8

Jijoca de Jericoacoara

Litoral Norte

25.555

0,70082

9

Mombaça

Sertão Central

37.735

0,69295

10

Senador Pompeu

Sertão Central

24.266

0,68795

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração IPECE.

Os Gráficos 13 a 15 apresentam os valores padronizados dos indicadores dos três municípios que lideram o ICGM 2022, dentre aqueles do Grupo Populacional 3.

O município de Nova Russas obteve o 1º lugar no grupo dos municípios do Grupo Populacional 3. Conforme o Gráfico 13, dois indicadores obtiveram nota máxima (1,0): Índice de Qualidade do Meio Ambiente e Indicador de Transparência. Outros dez indicadores alcançaram resultado acima de 0,5: Índice de Qualidade da Educação; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL; Gasto com Saúde pela RCL; Investimentos; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Educação pela RCL; Restos a Pagar Pagos; Complexidade Tributária; e Captação de Recursos. Somente o indicador Independência Tributária obteve resultado abaixo de 0,5.

Fonte: IPECE

O município de Novo Oriente obteve o 2º lugar no grupo dos municípios do Grupo Populacional 3. O Gráfico 14 mostra que Novo Oriente alcançou valor máximo em apenas um indicador, o Índice de Qualidade do Meio Ambiente. Também obteve bons resultados acima de 0,5 em dez indicadores: Despesa de Pessoal; Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; Gasto com Pessoal pela RCL; Indicador de Transparência; Investimentos; Captação de Recursos; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Saúde pela RCL; Restos a Pagar Pagos. Dois indicadores obtiveram resultado abaixo de 0,5: Complexidade Tributária e Independência Tributária.

Fonte: IPECE

Em 2022, Jaguaribe (Gráfico 15) se destacou nos indicadores Índice de Qualidade da Saúde e Índice de Qualidade do Meio Ambiente, onde obteve valor igual a 1,0. Outros oito indicadores contribuíram para o município alcançar a terceira posição no Ranking do ICGM 2022 no grupo dos municípios do Grupo Populacional 3, pois obtiveram resultados acima de 0,5: Complexidade Tributária; Indicador de Transparência; Restos a Pagar Pagos; Gasto com Educação pela RCL; Gasto com Saúde pela RCL; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL; e Índice de Qualidade da Educação. Três indicadores obtiveram resultado abaixo de 0,5: Investimentos; Independência Tributária; Captação de Recursos.

Fonte: IPECE

Analisando os dados da Tabela 9 percebe-se que Missão Velha apresentou o menor ICGM 2022 (0,44745) dentre os municípios considerados do Grupo Populacional 3, seguido por Itapajé (0,49167) e Amontada (0,53867). Dentre os dez municípios de menor ICGM 2022 do Grupo Populacional 3, três estão localizados nas Regiões de Planejamento do Cariri; dois municípios nas regiões Grande Fortaleza e Litoral Oeste / Vale do Curu. Os outros três estão nas Regiões de Planejamento Centro Sul; Litoral Leste; e Litoral Norte.

Tabela 9: Ranking dos dez municípios do Grupo Populacional 3 com menor ICGM 2022, Região de Planejamento, população e Índice

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

60

Missão Velha

Cariri

36.822

0,44745

59

Itapajé

Litoral Oeste / Vale do Curu

46.426

0,49167

58

Amontada

Litoral Oeste / Vale do Curu

42.156

0,53867

57

Jaguaruana

Litoral Leste

31.701

0,54551

56

Milagres

Cariri

25.900

0,54576

55

Campos Sales

Cariri

25.135

0,54902

54

Paraipaba

Grande Fortaleza

32.216

0,55152

53

Acopiara

Centro Sul

44.962

0,56126

52

Paracuru

Grande Fortaleza

38.980

0,57452

51

Bela Cruz

Litoral Norte

32.775

0,57521

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração IPECE.

Os Gráficos 16 a 18 apresentam os valores padronizados dos indicadores dos três municípios que obtiveram os menores resultados no ICGM 2022, dentre aqueles do Grupo Populacional 3.

No caso de Missão Velha que obteve a última posição, apenas o indicador Índice de Qualidade do Meio Ambiente obteve nota máxima (1,0), conforme o Gráfico 16. Cinco indicadores ficaram com valores acima de 0,5: Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Saúde pela RCL; Despesa de Pessoal; e Gasto com Pessoal pela RCL. Os outros sete indicadores tiveram resultado abaixo de 0,5, são eles: Complexidade Tributária; Índice de Qualidade da Educação; Independência Tributária; Restos a Pagar Pagos; Captação de Recursos; Investimentos; e Indicador de Transparência.

Fonte: IPECE

Itapajé ocupou a 59ª colocação no Ranking dos municípios do Grupo Populacional 3. Conforme o Gráfico 17, nenhum indicador alcançou nota máxima (1,0). Oito indicadores obtiveram valores acima de 0,5: Indicador de Transparência; Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Saúde; Complexidade Tributária; Gasto com Saúde pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; Despesa de Pessoal; e Gasto com Pessoal pela RCL. Os outros cinco indicadores tiveram resultado abaixo de 0,5, são eles: Restos a Pagar Pagos; Investimentos; Independência Tributária; Captação de Recursos; e Índice de Qualidade do Meio Ambiente.

Fonte: IPECE

O município de Amontada ficou na 58ª posição no Ranking do ICGM 2022, dentre os municípios do Grupo Populacional 3. De acordo com o Gráfico 18, somente o indicador Índice de Qualidade do Meio Ambiente alcançou valor igual a 1,0, mas seis indicadores obtiveram valores acima de 0,5: ICGM; Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Saúde; Indicador de Transparência; Despesa de Pessoal; Gasto com Saúde pela RCL; e Complexidade Tributária. No entanto os indicadores Gasto com Pessoal pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; Investimentos; Independência Tributária; Restos a Pagar Pagos; e Captação de Recursos tiveram resultado abaixo de 0,5.

Fonte: IPECE

A Tabela 4.2, no Apêndice 3, apresenta os valores dos indicadores, sem padronização, por ordem alfabética, para os municípios do Grupo Populacional 3.

O Mapa 3 exibe a distribuição territorial do ICGM 2022 no tocante aos 60 municípios do Grupo Populacional 3, consentindo-se comparar regionalmente o ICGM 2022 dos municípios assim como localizar geograficamente os municípios com maiores e menores valores.

Mapa 3: ICGM 2022 dos municípios do Grupo Populacional 3. Fonte: IPECE.


3.4 Municípios do Grupo Populacional 4

No quarto e último grupo, estão os oitenta e sete municípios cearenses com população até 20 mil habitantes. A Tabela 5.1, no Apêndice 5, apresenta os municípios deste grupo por colocação no Ranking do resultado do ICGM 2022, distribuídos pelas catorze Regiões de Planejamento e por suas populações.

A Tabela 10 abaixo ilustra as estatísticas descritivas para o ICGM 2022 neste grupo de municípios, verificando-se que o maior índice neste grupo foi de 0,71303 (Fortim) e o menor igual a 0,47410 (Acarape). A média dos índices correspondeu a 0,61061 e o desvio-padrão encontrado foi de 0,04938, remetendo a baixa variabilidade do ICGM 2022 também nesta faixa populacional.

Tabela 10: Estatísticas descritivas para o ICGM 2022 - Municípios do Grupo Populacional 4

Mínimo

Média

Maximo

Desvio Padrão

Coeficiente de Variação

0,47410

0,61061

0,71303

0,04938

8,08747

Fonte: IBGE. Elaboração: IPECE.

Avaliando os dados presentes na Tabela 11, observa-se que o município de Fortim alcançou a melhor nota (0,71303), seguido dos municípios de Ibicuitinga (0,70356) e Jaguaretama (0,69865). Dentre os dez municípios, do Grupo Populacional 4, com maior ICGM 2022, três estão localizados na Região de Planejamento do Vale do Jaguaribe, dois na região Sertão Central e apenas um município nas regiões Centro Sul; Litoral Leste; Maciço de Baturité; Sertão de Sobral; e Sertões de Canindé.

Tabela 11: Ranking dos dez municípios do Grupo Populacional 4 com maior ICGM 2022, Região de Planejamento, população e Índice

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

1

Fortim

Litoral Leste

17.294

0,71303

2

Ibicuitinga

Sertão Central

11.611

0,70356

3

Jaguaretama

Vale do Jaguaribe

17.232

0,69865

4

Caridade

Sertão de Canindé

16.377

0,68703

5

Pires Ferreira

Sertão de Sobral

10.606

0,68575

6

Solonópole

Sertão Central

18.179

0,68197

7

Quixelô

Centro Sul

15.910

0,67384

8

Guaramiranga

Maciço de Baturité

5.654

0,67368

9

Iracema

Vale do Jaguaribe

14.001

0,67234

10

Pereiro

Vale do Jaguaribe

15.274

0,67149

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração IPECE.

Os Gráficos 19 a 21 apresentam os valores padronizados dos indicadores dos três municípios que lideram o ICGM 2022 dentre aqueles do Grupo Populacional 4.

O município de Fortim obteve o 1º lugar no grupo dos municípios do Grupo Populacional 4, onde, conforme o Gráfico 19, os indicadores Independência Tributária e Índice de Qualidade do Meio Ambiente obtiveram nota máxima (1,0000). Os indicadores: Indicador de Transparência; Complexidade Tributária; Gasto com Saúde pela RCL; Investimentos; Índice de Qualidade da Saúde; Despesa de Pessoal; Gasto com Educação pela RCL; Índice de Qualidade da Educação; e Gasto com Pessoal pela RCL alcançaram resultado acima de 0,5. Os indicadores Restos a Pagar Pagos; Captação de Recursos tiveram resultado abaixo de 0,5.

Fonte: IPECE

O município de Ibicuitinga ficou no 2º lugar no grupo dos municípios do Grupo Populacional 4 em 2022 e segundo o Gráfico 20, o município obteve valor máximo em apenas um indicador (Índice de Qualidade do Meio Ambiente). Nove indicadores alcançaram resultado acima de 0,5: Indicador de Transparência; Investimentos; Gasto com Educação pela RCL; Restos a Pagar Pagos; Despesa de Pessoal; Índice de Qualidade da Educação; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Pessoal pela RCL; e Gasto com Saúde pela RCL. Os indicadores Complexidade Tributária; Captação de Recursos; e Independência Tributária tiveram resultado abaixo de 0,5.

Fonte: IPECE

Por fim, Jaguaretama que ficou na 3ª posição, nos municípios do Grupo 4, obteve valor máximo em apenas um indicador (Índice de Qualidade do Meio Ambiente) e nove indicadores alcançaram resultado acima de 0,5: Restos a Pagar Pagos; Gasto com Saúde pela RCL; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL; Indicador de Transparência; Investimentos; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Educação pela RCL; e Índice de Qualidade da Educação. Os indicadores Complexidade Tributária; Independência Tributária; Captação de Recursos tiveram resultado abaixo de 0,5, lhe permitindo, assim, a terceira posição no Ranking do ICGM 2022 no grupo dos municípios do Grupo Populacional 4 (Gráfico 21).

Fonte: IPECE

Por outro lado, verifica-se na Tabela 12 os municípios que registraram os menores valores do ICGM 2022 para os municípios do Grupo Populacional 4. Acarape apresentou o menor ICGM 2022 (0,47410), seguido por Umirim (0,50601) e Santana do Cariri (0,50817). Dentre os dez municípios de menor ICGM 2022 do Grupo Populacional 4, três estão concentrados na Região de Planejamento do Cariri, dois no Litoral Oeste / Vale do Curu e os demais estão distribuídos nas regiões Grande Fortaleza, Maciço de Baturité, Sertões de Canindé, Sertões de Crateús e Vale do Jaguaribe.

Tabela 12: Ranking dos dez municípios do Grupo Populacional 4 com menor ICGM 2022, Região de Planejamento, população e Índice

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

87

Acarape

Maciço de Baturité

14.027

0,47410

86

Umirim

Litoral Oeste / Vale do Curu

17.470

0,50601

85

Santana do Cariri

Cariri

16.954

0,50817

84

São Luís do Curu

Grande Fortaleza

10.822

0,52507

83

Barro

Cariri

19.381

0,53110

82

Ererê

Vale do Jaguaribe

6.474

0,53793

81

Tururu

Litoral Oeste / Vale do Curu

15.412

0,53852

80

Paramoti

Sertão de Canindé

10.384

0,54204

79

Potengi

Cariri

8.833

0,54276

78

Monsenhor Tabosa

Sertão dos Crateús

17.149

0,54318

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração IPECE.

Os Gráficos 22 a 24 apresentam os valores padronizados dos indicadores dos três municípios que obtiveram os menores resultados no ICGM 2022, no tocante ao conjunto de municípios classificados como do Grupo Populacional 4.

Dentre os municípios do Grupo Populacional 4, Acarape que obteve a última posição em 2022 obteve segundo o Gráfico 22, valor máximo apenas no indicador Índice de Qualidade do Meio Ambiente e apresentou sete indicadores com valores acima de 0,5: Gasto com Saúde pela RCL; Gasto com Educação pela RCL; Despesa de Pessoal; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Pessoal pela RCL; Complexidade Tributária; Indicador de Transparência. Cinco indicadores tiveram resultado abaixo de 0,5: Independência Tributária; Restos a Pagar Pagos; Índice de Qualidade da Educação; Investimentos; Captação de Recursos.

Fonte: IPECE

Na sequência, o município de Umirim, ocupando a 86ª posição no Ranking dos municípios do Grupo Populacional 4, não possuiu qualquer indicador com nota máxima (1,0000). Segundo o Gráfico 23, os indicadores Gasto com Saúde pela RCL; Gasto com Educação pela RCL; Despesa de Pessoal; Índice de Qualidade da Saúde; Indicador de Transparência; e Gasto com Pessoal pela RCL apresentaram bons resultados, com valores acima de 0,5. Tiveram resultado abaixo de 0,5, os indicadores: Restos a Pagar Pagos; Complexidade Tributária; Índice de Qualidade da Educação; Investimentos; Independência Tributária; Captação de Recursos; e Índice de Qualidade do Meio Ambiente.

Fonte: IPECE

Por fim, Santana do Cariri ficando na 85ª posição no Ranking do ICGM 2022 dentre os municípios do Grupo Populacional 4, conseguiu apresentar valor máximo no indicador Índice de Qualidade do Meio Ambiente. Também, conforme mostra o Gráfico 24, os indicadores Indicador de Transparência; Índice de Qualidade da Saúde; Gasto com Educação pela RCL; Despesa de Pessoal; Gasto com Pessoal pela RCL obtiveram resultados acima de 0,5. Sete indicadores tiveram resultado abaixo de 0,5: Gasto com Saúde pela RCL; Complexidade Tributária; Restos a Pagar Pagos; Índice de Qualidade da Educação; Independência Tributária; Investimentos; Captação de Recursos.

Fonte: IPECE

A Tabela 5.2, no Apêndice 3, apresenta os valores dos indicadores, sem padronização, por ordem alfabética, para os municípios do Grupo Populacional 3.

O Mapa 4 apresenta a classificação geográfica do ICGM 2022 quanto aos municípios do Grupo Populacional 4, verificando-se que um total de 3 municípios tiveram o valor do ICGM 2022 superior a 0,6, tendo-se em seguida um total de 20 municípios com valores entre 0,5001 e 0,6000.

Mapa 4: ICGM 2022 dos municípios do Grupo Populacional 4. Fonte: IPECE.


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O grande desafio de um gestor público está na superação dos desafios e limites financeiros, além das adversidades exógenas, como por exemplo, os aspectos naturais. Mesmo diante esses obstáculos, o gestor público deveria buscar soluções para melhorar a qualidade de vida de cada cidadão e realizar o desenvolvimento sustentável do município.

A gestão pública deve, assim, estar alicerçada em evidências e diante disto conhecer a realidade do município. Conhecer informações sobre receitas, despesas, gastos com serviços de saúde e educação passam a ser pontos essenciais. Diante essa necessidade o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômico do Ceará (IPECE) resolveu desenvolver um índice geral capaz de consolidar todas essas informações, possibilitando o monitoramento da gestão pública municipal através de uma análise comparativa com o desempenho dos demais municípios localizados no estado do Ceará, criando para isso o Índice Comparativo de Gestão Municipal (ICGM).

O ICGM propõe-se, assim, subsidiar a gestão pública municipal na elaboração de políticas com base nos resultados alcançados, gerar uma competitividade saudável entre os municípios e estimular uma maior integração entre governo e a sociedade.

Para tornar a análise mais apropriada e comparável, o cálculo do ICGM fez uso do corte por porte populacional, visto que a gestão municipal é fortemente afetada por aspectos demográficos, especialmente pelo porte hierárquico do município. Isso ajuda também a perceber melhor o grau de influência de seus pares, aspecto que vem sendo frequentemente utilizado como variável de estratificação de municípios brasileiros em vários estudos, envolvendo a gestão pública.

Desta forma, os municípios foram separados em quatro grupos cada um apresentando diferentes cortes populacionais: Grupo Populacional 1 com 8 municípios (população acima de 100 mil habitantes); Grupo Populacional 2 com 29 municípios (população acima de 50 mil e menor que 100 mil habitantes); Grupo Populacional 3 com 60 municípios (população acima de 20 mil e menor que 50 mil habitantes); e Grupo Populacional 4 com 87 municípios (população até 20 mil habitantes).

Dando seguimento aos aspectos metodológicos, destaca-se que o referido índice é composto por treze indicadores, que disponibilizam informações comuns aos 184 municípios e que permite uma coleta de forma continuada e de fácil acesso anualmente, agrupados em quatro dimensões: Planejamento, Recursos Financeiros, Serviços e Transparência. Tais indicadores foram coletados e padronizados, considerando-se valores de 0 a 1. Assim, para cada porte populacional, tem-se que o cálculo do ICGM corresponde à média aritmética simples dos treze indicadores.

É possível observar, como principais resultados encontrados, por grupo populacional, que dentre os oito municípios que compõem o Grupo Populacional 1, aquele que apresentou o maior ICGM 2022 foi Sobral (0,86065), seguido por Crato (0,6416) e Itapipoca (0,73917), revelando-se como os três municípios de melhor gestão municipal neste grupo. Enquanto isso, o menor resultado foi observado em Juazeiro do Norte (0,66419), acompanhado de Maracanaú (0,68249) e Maranguape (0,68410).

Em relação aos vinte e nove municípios considerados do Grupo Populacional 2, Granja apresentou o maior ICGM 2022 (0,72034), seguido por Tauá (0,69109) e Aracati (0,67566). Em contrapartida, dentre os municípios considerados do Grupo Populacional 2, Tianguá apresentou o menor índice (0,50398), seguido por Pacatuba (0,50615) e Iguatu (0,51304).

Com relação ao Grupo Populacional 3 que abrange sessenta municípios, o maior ICGM 2022 foi evidenciado por Nova Russas (0,73311) seguido por Novo Oriente (0,72363) e Jaguaribe (0,71550), ou seja, os municípios referência em gestão pública municipal do citado grupo. Considerando os municípios com menores ICGM 2022, neste grupo, tem-se Missão Velha (0,44745), posteriormente Itapajé (0,49167) e Amontada (0,53867).

E por fim, dentre os oitenta e sete municípios do Grupo Populacional 4, aquele que alcançou a melhor nota foi Fortim (0,71303), seguido dos municípios Ibicuitinga (0,70356) e Jaguaretama (0,69865), isto é, os municípios com melhor gestão municipal dentro do grupo dos municípios menos populosos. Enquanto Acarape apresentou o menor ICGM 2022 (0,47410) , ficando acima dele, Umirim (0,50601) e Santana do Cariri (0,50817).

Desta forma o IPECE, por meio do ICGM 2022, oferece um relevante instrumento de controle para toda a sociedade e mais uma ferramenta de gestão pública que poderá nortear as ações dos municípios cearenses que buscam o aprimoramento contínuo dos seus processos decisórios focado em evidências.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CEARÁ. Decreto Estadual nº 33.424 de 07 de janeiro de 2021 - Modifica o Índice Municipal de Qualidade da Saúde (IQS). Disponível em: https://www.ipece.ce.gov.br/legislacao - cota - parte - icms/. Acesso em: Acesso em: 07 de março de 2024.

CEARÁ. Decreto Estadual nº 35.051, de 15 de dezembro de 2022 (CEARÁ, 2022) que modificou as regras do Índice Municipal de Qualidade do Meio Ambiente (IQM) leva em consideração indicadores de elevada importância na mensuração de condições ambientais com foco na Gestão de Resíduos Sólidos. Disponível em: https://www.ipece.ce.gov.br/cota-parte-do-icms/. Acesso em: Acesso em: 07 de março de 2024.

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APÊNDICES


Apêndice 1: Ficha Técnica dos Indicadores


PLANEJAMENTO

Indicador: Captação de Recursos (CR) Indicador: Restos a Pagar Pagos (RPP)

RECURSOS FINANCEIROS

Composição da Receita

Indicador: Independência Tributária (IT) Indicador: Complexidade Tributária (CT)


Alocação de Despesa

Indicador: Despesa de Pessoal (DP)

Indicador: Investimentos (INV)


Comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL)

Indicador: Gasto com Pessoal pela Receita Corrente Líquida (GPRCL)

Indicador: Gasto com Saúde pela Receita Corrente Líquida (GSRCL)

Indicador: Gasto com Educação pela Receita Corrente Líquida (GERCL)


SERVIÇOS

Indicador: Índice de Qualidade da Educação (IQE)

Indicador: Índice de Qualidade do Meio Ambiente (IQM)


TRANSPARÊNCIA

Indicador: Indicador de Transparência (IT)


Apêndice 2: Indicadores, sem padronização, por ordem alfabética para os municípios do Grupo Populacional 1.


Tabela 2.1: Indicadores, sem padronização, para os municípios do Grupo Populacional 1.

Ranking

Município

ICGM

Captação de Recursos

Restos a Pagar Pagos

Complexidade Tributária

Independência Tributária

Investimentos

Despesa de Pessoal

Gasto com Pessoal pela RCL

Gasto com Saúde pela RCL

Gasto com Educação pela RCL

IQE

IQS

IQM

Indicador de Transparência

1

Sobral

0,86065

3,24849

92,78987

0,36122

11,34580

11,02082

42,27893

40,25166

35,15358

30,15957

0,00809

0,00520

1,00000

1,00000

2

Crato

0,76063

3,96595

72,20687

0,50776

9,53871

10,57694

55,20634

54,94441

33,91944

33,84980

0,00511

0,00542

1,00000

1,00000

3

Itapipoca

0,73917

6,99841

52,68073

0,53175

6,61584

9,43432

54,70690

56,45547

29,79456

42,80736

0,00445

0,00546

1,00000

0,75000

4

Caucaia

0,71845

4,01223

70,34566

0,42466

14,80270

10,47142

56,89179

64,91696

24,95356

51,01074

0,00186

0,00531

0,70000

0,91667

5

Fortaleza

0,71778

0,21536

71,88852

0,44814

27,24763

7,58808

58,71344

61,38560

29,67031

26,30140

0,00400

0,00534

1,00000

1,00000

6

Maranguape

0,68410

3,19433

58,69525

0,46540

6,50797

3,99713

58,49115

64,19411

32,90846

40,13730

0,00411

0,00571

1,00000

0,91667

7

Maracanaú

0,68249

0,21447

83,53888

0,43612

12,67316

13,68383

54,66655

51,75458

28,27113

31,11935

0,00382

0,00520

0,30000

1,00000

8

Juazeiro do Norte

0,66419

0,94824

65,47543

0,44091

15,46696

7,76566

65,60672

63,69754

26,56627

37,85333

0,00255

0,00571

1,00000

0,75000

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.


Apêndice 3: Região de Planejamento, População, Resultados do ICGM 2022 e os indicadores, sem padronização por Ranking para os municípios do Grupo Populacional 2.


Tabela 3.1 Região de Planejamento, População e Índice do ICGM 2022 por Ranking para os municípios do Grupo Populacional 2.

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

1

Granja

Litoral Norte

53,344

0,72034

2

Tauá

Sertão dos Inhamuns

61,227

0,69109

3

Aracati

Litoral Leste

75,113

0,67566

4

Russas

Vale do Jaguaribe

72,928

0,67183

5

Barbalha

Cariri

75,033

0,66334

6

Acaraú

Litoral Norte

65,264

0,65833

7

Eusébio

Grande Fortaleza

74,170

0,64783

8

Crateús

Sertão dos Crateús

76,390

0,64144

9

Horizonte

Grande Fortaleza

74,755

0,64058

10

Boa Viagem

Sertão de Canindé

50,411

0,63376

11

Brejo Santo

Cariri

51,090

0,63234

12

Icó

Centro Sul

62,642

0,63194

13

Limoeiro do Norte

Vale do Jaguaribe

59,560

0,62980

14

Camocim

Litoral Norte

62,326

0,61649

15

Quixeramobim

Sertão Central

82,177

0,61589

16

Itaitinga

Grande Fortaleza

64,650

0,61371

17

Cascavel

Grande Fortaleza

72,720

0,61103

18

Beberibe

Litoral Leste

53,114

0,59301

19

Viçosa do Ceará

Serra da Ibiapaba

59,712

0,59241

20

Pacajus

Grande Fortaleza

70,983

0,58943

21

Quixadá

Sertão Central

84,168

0,58317

22

Canindé

Sertão de Canindé

74,174

0,58259

23

Aquiraz

Grande Fortaleza

80,645

0,58116

24

Morada Nova

Vale do Jaguaribe

61,443

0,58026

25

Trairi

Grande Fortaleza

58,415

0,56745

26

São Gonçalo do Amarante

Grande Fortaleza

54,143

0,53893

27

Iguatu

Centro Sul

98,064

0,51304

28

Pacatuba

Grande Fortaleza

81,524

0,50615

29

Tianguá

Serra da Ibiapaba

81,506

0,50398

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.



Tabela 3.2: Indicadores, sem padronização, para os municípios do Grupo Populacional 2.

Ranking

Município

ICGM

Captação de Recursos

Restos a Pagar Pagos

Complexidade Tributária

Independência Tributária

Investimentos

Despesa de Pessoal

Gasto com Pessoal pela RCL

Gasto com Saúde pela RCL

Gasto com Educação pela RCL

IQE

IQS

IQM

Indicador de Transparência

1

Granja

0,72034

15,93351

88,76901

0,55745

4,48563

21,81270

49,92306

48,68515

24,84093

51,62163

0,00520

0,00490

1,00000

0,83333

2

Tauá

0,69109

18,45019

50,26997

0,58515

8,12955

17,01900

48,91186

55,70594

30,66558

46,62906

0,00343

0,00551

1,00000

1,00000

3

Aracati

0,67566

4,03849

64,70764

0,41804

8,66584

31,77576

58,14133

48,08521

24,41461

34,12439

0,00382

0,00591

1,00000

1,00000

4

Russas

0,67183

6,95090

82,07566

0,43013

7,18791

6,22679

46,84193

48,22549

27,05917

42,19608

0,00621

0,00577

1,00000

0,83333

5

Barbalha

0,66334

1,45444

73,87730

0,47481

4,99031

4,58854

37,66073

34,92347

52,15595

25,99502

0,00656

0,00537

1,00000

0,66667

6

Acaraú

0,65833

12,55364

38,74723

0,49489

3,72275

12,78885

55,87196

53,19026

29,90021

46,81318

0,00653

0,00533

1,00000

0,91667

7

Eusébio

0,64783

3,06382

16,23288

0,33820

32,68318

11,24452

47,95331

53,39065

26,45934

34,28775

0,00536

0,00499

0,90000

0,91667

8

Crateús

0,64144

9,24095

32,50819

0,46785

8,60580

6,20733

46,23111

44,16189

29,23797

40,04531

0,00644

0,00541

1,00000

0,83333

9

Horizonte

0,64058

3,97121

65,69366

0,42241

10,70024

15,80073

60,91523

57,68545

28,67469

38,52267

0,00482

0,00544

1,00000

0,91667

10

Boa Viagem

0,63376

7,38890

80,19548

0,44920

4,09930

14,36052

62,27665

61,66249

20,53997

44,48404

0,00393

0,00583

1,00000

0,91667

11

Brejo Santo

0,63234

0,00000

16,86991

0,30380

6,36024

17,29937

51,40400

42,30948

27,92034

45,54651

0,00353

0,00602

1,00000

1,00000

12

Icó

0,63194

7,39296

64,53963

0,59152

4,80830

6,21062

45,41328

43,35020

28,53412

43,61981

0,00248

0,00615

1,00000

1,00000

13

Limoeiro do Norte

0,62980

4,93644

82,18112

0,68071

8,05908

3,60911

44,38159

46,94101

29,20807

35,08419

0,00440

0,00609

1,00000

0,91667

14

Camocim

0,61649

3,09250

46,27654

0,36109

5,05610

4,00502

48,53822

46,51915

29,99284

40,68016

0,00674

0,00556

1,00000

0,66667

15

Quixeramobim

0,61589

1,37413

46,50932

0,42297

5,87254

3,26687

51,41938

49,96145

26,30193

42,17447

0,00806

0,00564

1,00000

0,83333

16

Itaitinga

0,61371

0,76898

83,58894

0,41464

18,51668

5,20902

54,28475

54,64961

21,95046

40,15235

0,00369

0,00488

1,00000

0,83333

17

Cascavel

0,61103

1,84445

83,39581

0,39227

7,25057

9,94250

58,94731

56,12087

27,75804

41,99623

0,00432

0,00539

1,00000

0,66667

18

Beberibe

0,59301

1,45295

65,04550

0,34892

8,52219

7,62505

60,94143

59,73771

22,26588

42,50541

0,00380

0,00528

1,00000

0,83333

19

Viçosa do Ceará

0,59241

0,85327

69,65281

0,41524

4,46055

7,33854

51,47466

49,59567

17,00359

53,18903

0,00454

0,00520

1,00000

0,66667

20

Pacajus

0,58943

0,96414

59,45661

0,34987

8,30369

9,50541

61,70658

62,16881

23,63982

45,82777

0,00399

0,00469

1,00000

0,83333

21

Quixadá

0,58317

0,69243

70,82612

0,43208

7,91783

2,47778

59,88363

63,57092

34,05524

34,54637

0,00333

0,00552

1,00000

1,00000

22

Canindé

0,58259

1,82308

39,94888

0,39974

6,61905

9,58925

64,25630

64,45494

25,96519

42,84886

0,00490

0,00592

1,00000

0,83333

23

Aquiraz

0,58116

0,40636

71,05908

0,31970

26,93883

7,48671

59,03762

55,18666

24,59567

33,18596

0,00343

0,00531

0,30000

0,83333

24

Morada Nova

0,58026

0,23316

71,23514

0,67615

5,61394

8,95072

55,97577

57,19428

22,81332

37,51301

0,00322

0,00667

1,00000

1,00000

25

Trairi

0,56745

3,40305

83,02500

0,51550

9,58365

9,72548

47,34892

41,59016

24,04404

41,55835

0,00445

0,00482

0,00000

0,91667

26

São Gonçalo do Amarante

0,53893

1,09770

52,23760

0,79646

24,74462

5,22836

45,56751

46,15538

29,73857

31,54779

0,00559

0,00521

0,00000

0,83333

27

Iguatu

0,51304

1,35034

0,00000

0,43890

9,43278

4,28251

51,35309

51,68607

35,36110

33,36135

0,00191

0,00575

1,00000

0,66667

28

Pacatuba

0,50615

5,34819

43,72109

0,49039

9,05709

6,91080

52,47553

52,28722

24,69895

37,85694

0,00378

0,00484

0,00000

0,91667

29

Tianguá

0,50398

5,89411

17,80911

0,57711

7,17057

7,13886

57,10931

55,30793

32,61994

48,55378

0,00426

0,00491

0,30000

0,66667

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.



Apêndice 4: Região de Planejamento, População, Resultados do ICGM 2022 e os indicadores, sem padronização por Ranking para os municípios do Grupo Populacional 3.


Tabela 4.1: Região de Planejamento, População e Índice do ICGM 2022 por Ranking para os municípios do Grupo Populacional 3.

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

1

Nova Russas

Sertão dos Crateús

30,699

0,73311

2

Novo Oriente

Sertão dos Crateús

27,545

0,72363

3

Jaguaribe

Vale do Jaguaribe

33,726

0,71550

4

Assaré

Cariri

21,697

0,71522

5

Itatira

Sertão de Canindé

20,424

0,71431

6

Pedra Branca

Sertão Central

40,187

0,70852

7

Cruz

Litoral Norte

29,761

0,70089

8

Jijoca de Jericoacoara

Litoral Norte

25,555

0,70082

9

Mombaça

Sertão Central

37,735

0,69295

10

Senador Pompeu

Sertão Central

24,266

0,68795

11

Barreira

Maciço de Baturité

22,392

0,68081

12

Várzea Alegre

Cariri

38,984

0,67690

13

Chorozinho

Grande Fortaleza

20,163

0,67540

14

Tamboril

Sertão dos Crateús

24,815

0,67207

15

Ibiapina

Serra da Ibiapaba

23,965

0,66913

16

Irauçuba

Litoral Oeste / Vale do Curu

23,915

0,66092

17

Morrinhos

Litoral Norte

22,753

0,65443

18

Marco

Litoral Norte

25,799

0,65375

19

Quiterianópolis

Sertão dos Inhamuns

20,213

0,65340

20

Aracoiaba

Maciço de Baturité

25,553

0,65218

21

Jucás

Centro Sul

23,922

0,65054

22

Independência

Sertão dos Crateús

24,024

0,64742

23

São Benedito

Serra da Ibiapaba

47,640

0,64192

24

Guaiúba

Grande Fortaleza

24,325

0,64109

25

Forquilha

Sertão de Sobral

24,173

0,64033

26

Tabuleiro do Norte

Vale do Jaguaribe

30,652

0,63959

27

Parambu

Sertão dos Inhamuns

31,445

0,63854

28

Santa Quitéria

Sertão dos Crateús

40,183

0,63498

29

Pindoretama

Grande Fortaleza

23,391

0,63478

30

Pentecoste

Litoral Oeste / Vale do Curu

37,813

0,62834

31

Guaraciaba do Norte

Serra da Ibiapaba

42,053

0,62123

32

Jardim

Cariri

27,411

0,61873

33

Baturité

Maciço de Baturité

35,218

0,61470

34

Coreaú

Sertão de Sobral

20,953

0,61289

35

Massapê

Sertão de Sobral

37,697

0,61130

36

Caririaçu

Cariri

26,320

0,61050

37

Aurora

Cariri

23,714

0,60901

38

Redenção

Maciço de Baturité

27,214

0,60894

39

Quixeré

Vale do Jaguaribe

20,874

0,60732

40

Uruburetama

Litoral Oeste / Vale do Curu

20,189

0,60576

41

Cedro

Centro Sul

22,344

0,60500

42

Ipu

Serra da Ibiapaba

41,081

0,60312

43

Santana do Acaraú

Sertão de Sobral

30,628

0,60261

44

Mauriti

Cariri

45,561

0,60240

45

Lavras da Mangabeira

Cariri

30,802

0,59899

46

Ocara

Maciço de Baturité

24,493

0,59468

47

Ubajara

Serra da Ibiapaba

32,767

0,59185

48

Ipueiras

Sertão dos Crateús

36,798

0,59132

49

Icapuí

Litoral Leste

21,433

0,58698

50

Itarema

Litoral Norte

42,957

0,58207

51

Bela Cruz

Litoral Norte

32,775

0,57521

52

Paracuru

Grande Fortaleza

38,980

0,57452

53

Acopiara

Centro Sul

44,962

0,56126

54

Paraipaba

Grande Fortaleza

32,216

0,55152

55

Campos Sales

Cariri

25,135

0,54902

56

Milagres

Cariri

25,900

0,54576

57

Jaguaruana

Litoral Leste

31,701

0,54551

58

Amontada

Litoral Oeste / Vale do Curu

42,156

0,53867

59

Itapajé

Litoral Oeste / Vale do Curu

46,426

0,49167

60

Missão Velha

Cariri

36,822

0,44745

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.


Tabela 4.2: Indicadores, sem padronização, para os municípios do Grupo Populacional 3.

Ranking

Município

ICGM

Captação de Recursos

Restos a Pagar Pagos

Complexidade Tributária

Independência Tributária

Investimentos

Despesa de Pessoal

Gasto com Pessoal pela RCL

Gasto com Saúde pela RCL

Gasto com Educação pela RCL

IQE

IQS

IQM

Indicador de Transparência

1

Nova Russas

0,73311

12,08432

55,43064

0,58525

4,77981

23,49446

48,14854

41,70031

27,31773

39,54186

0,00817

0,00512

1,00000

1,00000

2

Novo Oriente

0,72363

16,21007

50,66541

0,87449

2,84576

24,73895

44,11217

40,76310

25,11575

48,38024

0,00789

0,00492

1,00000

0,83333

3

Jaguaribe

0,71550

3,31880

78,50726

0,35976

6,47316

14,29035

55,46132

49,80583

28,06937

44,59943

0,00560

0,00704

1,00000

0,91667

4

Assaré

0,71522

18,31005

63,27836

0,67504

4,20060

27,01944

59,18914

48,25853

28,91466

38,11933

0,00493

0,00522

1,00000

1,00000

5

Itatira

0,71431

0,00012

83,66806

0,53123

4,60029

12,98037

42,11487

36,76331

20,33391

47,22144

0,00870

0,00636

1,00000

0,83333

6

Pedra Branca

0,70852

22,38203

53,57246

0,47756

1,94355

14,86934

63,93114

59,84737

28,39917

42,19219

0,00850

0,00581

1,00000

0,75000

7

Cruz

0,70089

10,64879

74,66689

0,54448

7,10301

16,58631

63,96614

60,02123

27,69359

43,76606

0,00896

0,00503

1,00000

0,83333

8

Jijoca de Jericoacoara

0,70082

3,45320

55,88127

0,44093

26,97487

6,69695

48,77926

48,61559

27,21538

36,36871

0,00791

0,00419

1,00000

0,83333

9

Mombaça

0,69295

1,47207

83,36316

0,42642

4,45361

6,50164

53,29057

49,04470

26,41596

44,54815

0,00828

0,00643

1,00000

0,91667

10

Senador Pompeu

0,68795

12,05058

62,65994

0,50136

4,33316

13,61609

55,08663

51,75033

34,62611

35,21821

0,00604

0,00599

1,00000

0,83333

11

Barreira

0,68081

2,79748

51,26881

0,35165

4,00648

18,82118

57,25043

51,10774

25,60979

54,56743

0,00358

0,00616

1,00000

1,00000

12

Várzea Alegre

0,67690

10,46327

64,44284

0,48353

4,40151

11,28333

55,23442

48,96562

29,69602

39,40873

0,00562

0,00556

1,00000

0,91667

13

Chorozinho

0,67540

14,31522

61,93726

0,59601

4,97920

13,23812

55,41646

55,32768

19,98405

40,66524

0,00707

0,00538

1,00000

1,00000

14

Tamboril

0,67207

13,11074

44,00723

0,66519

4,77156

16,36750

54,71668

55,12909

33,29960

45,34343

0,00843

0,00466

1,00000

0,66667

15

Ibiapina

0,66913

1,48284

85,43718

0,63494

3,52146

8,88457

48,90690

48,65067

34,90572

41,67145

0,00851

0,00425

1,00000

0,83333

16

Irauçuba

0,66092

7,61572

63,34025

0,81314

5,38617

12,90695

48,76581

49,74800

25,10211

48,60696

0,00576

0,00488

1,00000

1,00000

17

Morrinhos

0,65443

5,30104

67,55273

0,54047

3,15349

8,14620

52,03645

47,02979

23,12143

44,11401

0,00756

0,00504

1,00000

0,91667

18

Marco

0,65375

8,13107

0,00000

0,34636

5,84797

20,51511

57,79876

48,96797

25,21977

48,93267

0,00609

0,00436

1,00000

0,91667

19

Quiterianópolis

0,65340

5,85062

88,69215

0,53447

3,16465

18,79410

55,81048

55,49133

20,96648

39,75123

0,00743

0,00588

1,00000

0,50000

20

Aracoiaba

0,65218

14,14147

59,13248

0,69309

4,59604

9,24040

47,26332

49,11183

30,25776

38,68505

0,00344

0,00530

1,00000

0,91667

21

Jucás

0,65054

8,38240

28,64029

0,46910

4,21299

12,08775

44,39323

41,99204

23,97368

43,73973

0,00467

0,00549

1,00000

0,91667

22

Independência

0,64742

4,10756

49,19772

0,73758

5,05429

8,29559

49,25958

45,82287

26,87700

43,20076

0,00821

0,00532

1,00000

0,91667

23

São Benedito

0,64192

2,59607

52,79251

0,58283

6,05683

12,21681

53,44377

48,60158

26,14655

51,75329

0,00666

0,00462

1,00000

0,83333

24

Guaiúba

0,64109

3,01057

72,02205

0,88439

4,76698

10,72234

47,61182

44,02831

27,24355

42,75616

0,00504

0,00540

1,00000

0,91667

25

Forquilha

0,64033

0,00000

81,45802

0,50713

3,66007

8,20413

48,30699

46,13726

24,12086

37,91115

0,00688

0,00505

1,00000

0,83333

26

Tabuleiro do Norte

0,63959

4,94717

72,25827

0,57283

4,94485

7,16530

51,36394

49,01151

32,82433

33,82021

0,00343

0,00626

1,00000

0,91667

27

Parambu

0,63854

8,98130

37,41037

0,75032

2,33338

31,56923

50,51965

35,87160

15,91748

34,90532

0,00409

0,00571

1,00000

0,75000

28

Santa Quitéria

0,63498

0,54003

79,50618

0,47435

4,73400

6,72837

52,03317

53,97118

30,95961

43,75142

0,00813

0,00619

0,30000

1,00000

29

Pindoretama

0,63478

1,83221

82,10786

0,53610

5,69677

9,56657

55,50254

49,96648

24,41934

46,06052

0,00438

0,00541

1,00000

0,83333

30

Pentecoste

0,62834

2,36732

61,42010

0,68503

4,80315

15,03650

57,52141

53,70852

28,64358

47,73324

0,00620

0,00496

1,00000

0,75000

31

Guaraciaba do Norte

0,62123

1,48206

67,93743

0,44737

4,73937

9,87313

58,40484

50,04659

19,16302

50,58220

0,00590

0,00478

1,00000

0,75000

32

Jardim

0,61873

1,25760

69,29784

0,63479

5,18803

15,70942

68,21291

56,24371

23,31718

47,38884

0,00458

0,00547

1,00000

0,91667

33

Baturité

0,61470

5,03455

52,97370

0,55054

5,75986

7,91770

47,50024

47,68231

36,26337

39,75717

0,00335

0,00529

1,00000

0,58333

34

Coreaú

0,61289

3,52806

71,11904

0,96948

4,08015

10,06408

49,95078

48,94362

26,48077

44,59694

0,00732

0,00521

1,00000

0,50000

35

Massapê

0,61130

6,61733

51,87184

0,63641

2,81583

7,93635

58,11772

58,56152

21,00450

53,03513

0,00741

0,00494

1,00000

0,75000

36

Caririaçu

0,61050

8,20932

53,87619

0,81044

3,43518

12,23853

65,95245

54,70217

21,63364

39,42751

0,00431

0,00652

1,00000

1,00000

37

Aurora

0,60901

4,84611

70,50018

0,77056

3,76648

8,30177

54,17487

47,99760

29,93794

34,24538

0,00231

0,00576

1,00000

1,00000

38

Redenção

0,60894

3,75775

86,20678

0,67373

4,56214

5,78496

64,22865

65,95284

28,28371

35,04270

0,00453

0,00551

1,00000

1,00000

39

Quixeré

0,60732

2,32438

68,01867

0,80011

8,76963

7,57969

58,14035

53,72776

33,92400

31,45866

0,00396

0,00655

1,00000

0,75000

40

Uruburetama

0,60576

1,75415

77,25752

0,66373

3,21393

10,46767

59,54941

53,39292

26,92581

43,70053

0,00310

0,00541

1,00000

0,91667

41

Cedro

0,60500

4,25843

53,71009

0,57825

4,04105

3,89674

51,46537

50,47736

31,39284

38,27146

0,00402

0,00577

1,00000

0,83333

42

Ipu

0,60312

7,42202

0,00000

0,50629

3,93863

9,55921

50,31550

49,23630

31,34246

40,87746

0,00702

0,00526

1,00000

0,66667

43

Santana do Acaraú

0,60261

2,09027

20,16555

0,66541

2,79179

8,05614

55,48822

50,90071

23,57367

45,65004

0,00773

0,00578

1,00000

1,00000

44

Mauriti

0,60240

2,77036

75,77727

0,75106

5,18749

4,20831

59,98005

57,28338

28,02593

47,44407

0,00284

0,00549

1,00000

1,00000

45

Lavras da Mangabeira

0,59899

2,32597

80,99572

0,78940

3,32222

8,43992

60,34863

54,26917

29,40063

37,73045

0,00339

0,00611

1,00000

0,83333

46

Ocara

0,59468

2,46626

52,88418

0,65240

4,17192

5,06442

58,63387

61,88350

33,98650

39,56214

0,00340

0,00591

1,00000

1,00000

47

Ubajara

0,59185

0,80833

72,29136

0,52888

4,74593

16,69569

52,60353

46,72620

27,20428

46,66042

0,00613

0,00558

0,00000

0,83333

48

Ipueiras

0,59132

2,81812

32,88059

0,38869

3,31197

11,06409

60,75957

60,84811

24,51069

42,98242

0,00552

0,00561

1,00000

0,66667

49

Icapuí

0,58698

10,96966

62,22996

0,82115

9,36145

20,60689

59,97754

61,22889

25,16294

32,22796

0,00440

0,00672

0,00000

1,00000

50

Itarema

0,58207

2,05040

49,34697

0,60587

6,46954

12,18837

59,18746

59,65423

26,37765

42,71759

0,00473

0,00496

1,00000

0,66667

51

Bela Cruz

0,57521

1,16491

14,20448

0,48176

4,02794

4,68278

66,39912

64,33532

29,68397

47,00376

0,00532

0,00610

1,00000

0,91667

52

Paracuru

0,57452

1,89001

52,13288

0,38920

6,10261

7,53489

49,83200

49,60181

24,61292

47,20175

0,00687

0,00514

0,00000

0,83333

53

Acopiara

0,56126

0,00915

25,10435

0,57380

5,18551

3,46636

49,61144

51,23152

26,93280

40,35994

0,00319

0,00625

1,00000

0,83333

54

Paraipaba

0,55152

1,77070

56,29240

0,46350

5,66286

16,50420

52,17525

48,54386

25,85665

43,95232

0,00274

0,00544

0,00000

0,83333

55

Campos Sales

0,54902

4,53625

0,00000

0,68186

4,04049

4,28781

45,76821

46,20701

24,84968

39,29504

0,00673

0,00555

1,00000

0,50000

56

Milagres

0,54576

1,89141

16,07720

0,80652

3,51567

10,94795

57,86752

41,26610

22,99900

32,68700

0,00348

0,00555

1,00000

0,91667

57

Jaguaruana

0,54551

1,36887

28,49864

0,71167

4,06799

3,19463

60,06012

61,12955

23,62442

33,38760

0,00430

0,00661

1,00000

1,00000

58

Amontada

0,53867

4,67765

19,34612

0,63502

6,92604

8,82780

70,27175

77,75435

21,60441

47,32162

0,00260

0,00596

1,00000

0,83333

59

Itapajé

0,49167

1,06422

30,49235

0,54261

4,97153

8,60516

67,84807

65,83076

23,12480

42,65538

0,00562

0,00547

0,00000

0,91667

60

Missão Velha

0,44745

2,41500

10,92603

0,77073

4,23124

2,66758

60,35452

60,89797

26,15297

47,40289

0,00229

0,00538

1,00000

0,00000

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.



Apêndice 5: Região de Planejamento, População, Resultados do ICGM 2022 e os indicadores, sem padronização por Ranking para os municípios do Grupo Populacional 4.


Tabela 5.1: Região de Planejamento, População e Índice do ICGM 2022 por Ranking para os municípios do Grupo Populacional 4

Ranking

Município

Região de Planejamento

População

ICGM

1

Fortim

Litoral Leste

17,294

0,71303

2

Ibicuitinga

Sertão Central

11,611

0,70356

3

Jaguaretama

Vale do Jaguaribe

17,232

0,69865

4

Caridade

Sertão de Canindé

16,377

0,68703

5

Pires Ferreira

Sertão de Sobral

10,606

0,68575

6

Solonópole

Sertão Central

18,179

0,68197

7

Quixelô

Centro Sul

15,910

0,67384

8

Guaramiranga

Maciço de Baturité

5,654

0,67368

9

Iracema

Vale do Jaguaribe

14,001

0,67234

10

Pereiro

Vale do Jaguaribe

15,274

0,67149

11

Varjota

Sertão de Sobral

18,105

0,66830

12

Farias Brito

Cariri

18,217

0,66762

13

Deputado Irapuan Pinheiro

Sertão Central

8,932

0,66554

14

Altaneira

Cariri

6,782

0,66463

15

Alto Santo

Vale do Jaguaribe

14,155

0,66371

16

Carnaubal

Serra da Ibiapaba

17,210

0,66165

17

Pacujá

Sertão de Sobral

6,175

0,66106

18

Groaíras

Sertão de Sobral

10,910

0,66102

19

Ararendá

Sertão dos Crateús

11,096

0,65982

20

Frecheirinha

Sertão de Sobral

15,657

0,65582

21

Moraújo

Sertão de Sobral

8,254

0,65020

22

Granjeiro

Cariri

4,841

0,64631

23

Ipaporanga

Sertão dos Crateús

11,575

0,64618

24

Porteiras

Cariri

17,050

0,64363

25

General Sampaio

Litoral Oeste / Vale do Curu

6,734

0,64241

26

Martinópole

Litoral Norte

10,846

0,64195

27

Piquet Carneiro

Sertão Central

16,616

0,63844

28

Itaiçaba

Litoral Leste

7,536

0,63620

29

Cariús

Centro Sul

17,015

0,63063

30

Aiuaba

Sertão dos Inhamuns

14,076

0,63031

31

Jaguaribara

Vale do Jaguaribe

10,356

0,63020

32

Madalena

Sertão de Canindé

16,896

0,62906

33

Nova Olinda

Cariri

15,399

0,62765

34

Itapiúna

Maciço de Baturité

17,841

0,62762

35

Orós

Centro Sul

19,675

0,62719

36

Mucambo

Sertão de Sobral

13,666

0,62538

37

Penaforte

Cariri

8,972

0,62490

38

Senador Sá

Sertão de Sobral

7,262

0,62443

39

Croatá

Serra da Ibiapaba

17,481

0,62317

40

Mulungu

Maciço de Baturité

10,569

0,62179

41

Milhã

Sertão Central

14,123

0,61896

42

Pacoti

Maciço de Baturité

11,186

0,61788

43

Arneiroz

Sertão dos Inhamuns

7,429

0,61719

44

Cariré

Sertão de Sobral

17,632

0,61667

45

Miraíma

Litoral Oeste / Vale do Curu

14,196

0,61664

46

Barroquinha

Litoral Norte

14,567

0,61444

47

Araripe

Cariri

19,783

0,60962

48

Hidrolândia

Sertão dos Crateús

17,855

0,60707

49

Abaiara

Cariri

10,038

0,60668

50

Aratuba

Maciço de Baturité

11,224

0,60395

51

Ibaretama

Sertão Central

11,956

0,60098

52

Catarina

Centro Sul

10,243

0,59716

53

Antonina do Norte

Cariri

7,245

0,59605

54

Tarrafas

Cariri

7,529

0,59174

55

Reriutaba

Sertão de Sobral

18,606

0,58798

56

Ipaumirim

Centro Sul

12,083

0,58775

57

Alcântaras

Sertão de Sobral

11,369

0,58630

58

Umari

Centro Sul

6,871

0,58528

59

Banabuiú

Sertão Central

17,195

0,58522

60

Palmácia

Maciço de Baturité

10,242

0,58455

61

Chaval

Litoral Norte

12,462

0,58307

62

Meruoca

Sertão de Sobral

15,157

0,58277

63

Baixio

Centro Sul

5,704

0,58163

64

São João do Jaguaribe

Vale do Jaguaribe

5,855

0,58140

65

Salitre

Cariri

16,633

0,58131

66

Graça

Sertão de Sobral

13,801

0,57844

67

Choró

Sertão Central

12,113

0,57814

68

Palhano

Vale do Jaguaribe

9,346

0,57327

69

Uruoca

Litoral Norte

13,746

0,57259

70

Capistrano

Maciço de Baturité

17,254

0,57187

71

Potiretama

Vale do Jaguaribe

5,974

0,57110

72

Catunda

Sertão dos Crateús

10,444

0,56658

73

Saboeiro

Centro Sul

13,854

0,55769

74

Apuiarés

Litoral Oeste / Vale do Curu

12,928

0,55507

75

Tejuçuoca

Litoral Oeste / Vale do Curu

17,154

0,55390

76

Jati

Cariri

7,861

0,54985

77

Poranga

Sertão dos Crateús

12,065

0,54554

78

Monsenhor Tabosa

Sertão dos Crateús

17,149

0,54318

79

Potengi

Cariri

8,833

0,54276

80

Paramoti

Sertão de Canindé

10,384

0,54204

81

Tururu

Litoral Oeste / Vale do Curu

15,412

0,53852

82

Ererê

Vale do Jaguaribe

6,474

0,53793

83

Barro

Cariri

19,381

0,53110

84

São Luís do Curu

Grande Fortaleza

10,822

0,52507

85

Santana do Cariri

Cariri

16,954

0,50817

86

Umirim

Litoral Oeste / Vale do Curu

17,470

0,50601

87

Acarape

Maciço de Baturité

14,027

0,47410

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.


Tabela 5.2: Indicadores, sem padronização, para os municípios do Grupo Populacional 4.

Ranking

Município

ICGM

Captação de Recursos

Restos a Pagar Pagos

Complexidade Tributária

Independência Tributária

Investimentos

Despesa de Pessoal

Gasto com Pessoal pela RCL

Gasto com Saúde pela RCL

Gasto com Educação pela RCL

IQE

IQS

IQM

Indicador de Transparência

1

Fortim

0,71303

2,68928

46,71381

0,33944

13,25482

15,54509

54,81301

55,66795

26,46065

32,95286

0,00610

0,00546

1,00000

0,91667

2

Ibicuitinga

0,70356

5,91479

79,17496

0,70455

3,39468

17,93063

48,02142

47,36951

22,98261

42,74627

0,00744

0,00553

1,00000

0,91667

3

Jaguaretama

0,69865

3,88338

89,53230

0,61822

4,05260

14,50191

43,23380

39,11415

30,21767

33,62310

0,00622

0,00505

1,00000

0,83333

4

Caridade

0,68703

6,64060

67,36568

0,51617

2,34255

7,42701

41,64768

42,87356

23,97379

42,22739

0,00791

0,00637

1,00000

0,83333

5

Pires Ferreira

0,68575

9,87301

66,71613

0,86102

1,80964

7,86174

38,58186

38,91139

23,66497

36,43419

0,00813

0,00640

1,00000

0,83333

6

Solonópole

0,68197

5,95863

60,23616

0,33246

3,02382

11,02485

50,95286

51,17403

23,83457

38,25493

0,00821

0,00404

1,00000

1,00000

7

Quixelô

0,67384

3,09678

78,84465

0,34719

3,95835

11,78123

49,79128

46,12112

24,17712

43,25891

0,00340

0,00537

1,00000

0,91667

8

Guaramiranga

0,67368

2,85696

64,30828

0,29699

9,67707

4,63925

54,81185

56,74937

27,15014

32,66562

0,00437

0,00646

1,00000

0,91667

9

Iracema

0,67234

8,06663

63,46981

0,58120

5,16678

9,51072

62,64023

59,20564

31,30414

33,13513

0,00706

0,00641

1,00000

0,91667

10

Pereiro

0,67149

3,23993

73,74547

0,92225

4,86836

20,11815

57,71016

45,76171

22,68241

46,30805

0,00642

0,00614

1,00000

0,66667

11

Varjota

0,66830

1,65494

86,09632

0,69244

3,98324

6,93244

47,17570

43,11637

27,40260

42,52637

0,00792

0,00497

1,00000

0,91667

12

Farias Brito

0,66762

3,92095

73,88488

0,64497

4,52487

8,21273

57,37835

55,64310

29,96031

43,95430

0,00620

0,00619

1,00000

1,00000

13

Deputado Irapuan Pinheiro

0,66554

5,61680

66,03694

0,36033

2,84356

6,16242

53,05489

52,63175

32,20689

32,95394

0,00727

0,00447

1,00000

1,00000

14

Altaneira

0,66463

1,62035

70,58220

0,40421

3,57315

13,65376

56,94577

52,27484

22,99594

42,17895

0,00882

0,00440

1,00000

0,83333

15

Alto Santo

0,66371

4,88895

30,82055

0,39502

5,23408

16,57749

58,91311

53,99474

26,07242

39,58150

0,00816

0,00567

1,00000

0,66667

16

Carnaubal

0,66165

3,36049

81,35404

0,39011

4,36338

8,74494

57,58452

52,59629

29,51990

42,83546

0,00353

0,00503

1,00000

1,00000

17

Pacujá

0,66106

2,67088

66,44045

0,90151

2,22514

10,44567

44,90438

42,64679

23,19081

37,60629

0,00847

0,00668

1,00000

0,91667

18

Groaíras

0,66102

3,63798

64,01031

0,82729

5,48715

8,03378

51,63263

50,33936

25,33689

41,80492

0,00802

0,00563

1,00000

1,00000

19

Ararendá

0,65982

1,31090

54,19563

0,74295

3,82165

18,99020

53,61397

38,65123

17,28117

46,19352

0,00962

0,00452

1,00000

0,75000

20

Frecheirinha

0,65582

4,57848

88,01151

0,72128

2,29447

9,38085

52,41669

48,77893

23,42922

41,46734

0,00764

0,00449

1,00000

1,00000

21

Moraújo

0,65020

17,63979

23,33619

0,59208

3,05517

20,95604

48,53555

41,29283

21,00765

38,41124

0,00415

0,00554

1,00000

0,33333

22

Granjeiro

0,64631

10,72689

52,47413

0,96680

1,97364

19,29764

49,67832

39,57613

22,68426

29,68021

0,00664

0,00605

1,00000

0,50000

23

Ipaporanga

0,64618

9,14897

40,29166

0,53364

2,21956

12,00530

46,69503

40,92725

22,76291

33,91403

0,00851

0,00294

1,00000

0,91667

24

Porteiras

0,64363

2,26965

72,11835

0,73953

6,22431

16,20226

54,86023

47,69516

21,02731

48,34182

0,00389

0,00354

1,00000

1,00000

25

General Sampaio

0,64241

6,29922

54,45330

0,76494

3,19381

7,88497

44,22181

45,16317

24,25957

39,75806

0,00575

0,00537

1,00000

1,00000

26

Martinópole

0,64195

6,25141

49,58524

0,62479

1,46130

11,58643

44,12798

40,94695

26,22740

34,27647

0,00711

0,00472

1,00000

0,83333

27

Piquet Carneiro

0,63844

2,61981

72,56731

0,65323

2,90070

6,10857

52,94196

48,86575

27,58568

35,81714

0,00696

0,00581

1,00000

1,00000

28

Itaiçaba

0,63620

4,64246

91,29013

0,65400

3,20420

10,02785

55,19451

47,07950

27,41231

32,29959

0,00621

0,00537

1,00000

0,66667

29

Cariús

0,63063

7,69841

57,36624

0,77123

3,36095

11,80268

55,81100

42,37970

19,62634

40,15930

0,00311

0,00595

1,00000

1,00000

30

Aiuaba

0,63031

5,73066

89,27315

0,40875

4,07717

6,01977

41,31449

38,21026

22,13638

38,47304

0,00349

0,00531

1,00000

0,33333

31

Jaguaribara

0,63020

2,94148

55,54186

0,54742

3,69620

10,79920

59,51078

54,83815

29,61053

45,37493

0,00375

0,00585

1,00000

0,91667

32

Madalena

0,62906

2,87495

53,53475

0,50537

3,16591

6,02135

49,09705

45,92789

24,14100

44,42321

0,00381

0,00637

1,00000

1,00000

33

Nova Olinda

0,62765

3,85007

68,89061

0,49397

3,40221

7,12035

62,85220

59,88381

24,61875

38,84348

0,00532

0,00606

1,00000

1,00000

34

Itapiúna

0,62762

4,93393

69,41302

0,79594

5,02802

4,52462

50,24855

56,34241

26,98667

44,96068

0,00645

0,00606

1,00000

0,66667

35

Orós

0,62719

2,03289

95,79987

0,54681

5,14280

5,21910

54,84912

52,18506

28,36404

37,28139

0,00387

0,00471

1,00000

0,91667

36

Mucambo

0,62538

7,01310

0,00000

0,58830

2,18363

11,64051

51,74773

45,35998

28,18805

40,63638

0,00939

0,00381

1,00000

0,91667

37

Penaforte

0,62490

4,53421

65,49358

0,93403

7,63157

5,06741

65,41961

67,43790

29,45224

45,25573

0,00527

0,00615

1,00000

0,83333

38

Senador Sá

0,62443

4,69118

59,39622

0,93141

2,07583

8,02872

40,97071

40,60155

23,42051

41,42221

0,00694

0,00664

1,00000

0,50000

39

Croatá

0,62317

4,39305

0,00000

0,42467

2,74123

10,65602

48,10156

43,76865

28,86880

43,40275

0,00684

0,00532

1,00000

0,75000

40

Mulungu

0,62179

4,98139

65,75622

0,46157

3,19055

7,08631

54,55943

52,03815

31,33263

33,08740

0,00599

0,00509

1,00000

0,66667

41

Milhã

0,61896

3,99447

25,23198

0,62863

1,29343

10,75311

51,23188

47,02739

27,89148

36,56058

0,00829

0,00580

1,00000

0,83333

42

Pacoti

0,61788

2,27661

65,42393

0,35970

4,24546

10,34465

60,01237

55,93959

21,87171

39,03195

0,00439

0,00481

1,00000

0,83333

43

Arneiroz

0,61719

4,86718

74,26021

0,84938

2,64891

9,65904

46,03431

32,82766

16,81534

27,21077

0,00420

0,00608

1,00000

0,83333

44

Cariré

0,61667

6,59112

32,28204

0,66386

2,87008

16,41371

49,77112

43,80674

27,79984

39,86874

0,00735

0,00346

1,00000

0,50000

45

Miraíma

0,61664

4,63563

76,99583

0,88007

1,99336

9,44922

61,37572

59,12968

27,03279

43,34701

0,00426

0,00606

1,00000

0,91667

46

Barroquinha

0,61444

1,42627

87,06087

0,75249

3,50581

4,73608

55,68729

54,38181

22,71667

45,20562

0,00803

0,00438

1,00000

0,83333

47

Araripe

0,60962

2,82152

52,38510

0,39162

4,52353

3,68739

58,13698

67,37180

28,61258

44,33777

0,00436

0,00584

1,00000

0,83333

48

Hidrolândia

0,60707

1,53015

64,10282

0,55031

2,22797

6,61112

48,00035

45,50814

29,94038

38,04110

0,00692

0,00483

1,00000

0,58333

49

Abaiara

0,60668

2,21945

81,59546

0,65185

5,23105

6,26183

63,48896

56,01181

23,24264

40,44318

0,00401

0,00557

1,00000

0,91667

50

Aratuba

0,60395

5,04877

86,92901

0,81444

2,27218

8,78080

59,65400

54,74787

26,85850

41,86543

0,00443

0,00528

1,00000

0,66667

51

Ibaretama

0,60098

2,21562

45,32847

0,36856

3,12422

6,61531

62,83772

55,72204

25,07962

40,50940

0,00618

0,00537

1,00000

0,75000

52

Catarina

0,59716

1,90801

86,50801

0,35829

3,62528

4,66151

60,56590

53,81805

33,59535

31,60838

0,00396

0,00544

1,00000

0,41667

53

Antonina do Norte

0,59605

5,46813

57,93338

0,72392

1,21273

4,36548

56,11857

55,29858

26,07070

34,96973

0,00750

0,00509

1,00000

0,91667

54

Tarrafas

0,59174

0,44427

72,68325

0,88839

1,99161

4,99533

58,11772

57,94443

27,74561

41,25337

0,00826

0,00531

1,00000

0,75000

55

Reriutaba

0,58798

0,97801

38,12447

0,78560

1,53920

6,57115

52,00137

51,38026

30,30030

39,85277

0,00787

0,00497

1,00000

0,83333

56

Ipaumirim

0,58775

2,90458

48,46547

0,71783

5,49284

10,95713

60,02139

53,24988

27,05254

37,93390

0,00216

0,00499

1,00000

0,91667

57

Alcântaras

0,58630

8,18717

0,00000

0,47364

2,33885

8,41334

50,81754

50,00483

24,48063

40,01196

0,00733

0,00384

1,00000

0,75000

58

Umari

0,58528

5,69497

45,17346

0,60791

2,03727

4,71632

52,28200

51,85412

27,98725

32,48949

0,00429

0,00491

1,00000

1,00000

59

Banabuiú

0,58522

0,97698

78,50489

0,77454

5,02962

8,08521

53,12978

49,16642

21,14119

40,15615

0,00428

0,00494

1,00000

0,66667

60

Palmácia

0,58455

2,94545

56,58439

0,74635

4,03454

6,75664

59,09587

60,84374

26,07823

33,86003

0,00581

0,00494

1,00000

0,91667

61

Chaval

0,58307

3,38965

64,64891

0,83940

2,59584

3,96470

60,33279

57,03628

30,22527

44,03881

0,00329

0,00488

1,00000

1,00000

62

Meruoca

0,58277

2,87597

16,20757

0,80842

3,17744

5,28360

48,80700

46,36963

26,43114

39,11196

0,00781

0,00573

1,00000

0,75000

63

Baixio

0,58163

1,47306

69,23020

0,71017

2,83583

6,90411

60,14963

56,08763

27,73049

30,90111

0,00426

0,00638

1,00000

0,83333

64

São João do Jaguaribe

0,58140

2,30445

45,23560

0,78442

2,26394

5,71284

53,60900

51,11643

30,48954

31,32130

0,00327

0,00736

1,00000

0,91667

65

Salitre

0,58131

0,07824

38,47026

0,69014

2,35811

5,17359

54,79839

47,26987

21,65000

44,66328

0,00713

0,00537

1,00000

0,91667

66

Graça

0,57844

0,26840

58,98518

0,92664

3,66160

5,22244

55,71984

49,29252

17,99972

45,44549

0,00752

0,00603

1,00000

0,66667

67

Choró

0,57814

4,00415

55,04244

0,89134

3,45866

4,91512

49,16264

52,88844

26,86972

37,79722

0,00578

0,00501

1,00000

0,66667

68

Palhano

0,57327

2,62986

53,52166

0,74525

3,98612

2,87259

58,53063

57,84282

29,43591

35,78203

0,00321

0,00696

1,00000

0,83333

69

Uruoca

0,57259

4,88580

48,26683

0,75555

3,66215

12,08980

45,58712

46,87133

21,35048

48,37811

0,00661

0,00510

0,00000

0,91667

70

Capistrano

0,57187

2,48204

25,74459

0,53936

3,15273

3,02284

60,92521

69,69452

31,17825

37,83744

0,00547

0,00558

1,00000

1,00000

71

Potiretama

0,57110

3,30189

27,49450

0,96174

2,27291

13,00600

63,60469

57,19224

24,36915

34,97344

0,00841

0,00595

1,00000

0,58333

72

Catunda

0,56658

1,40135

14,31752

0,70619

3,91638

5,65811

54,99863

55,20229

26,81747

48,20819

0,00850

0,00543

1,00000

0,50000

73

Saboeiro

0,55769

5,05696

0,00000

0,79719

2,43466

12,50544

57,37856

41,99085

21,20003

34,39974

0,00601

0,00503

1,00000

0,75000

74

Apuiarés

0,55507

1,93215

44,96227

0,73786

2,52033

5,90123

49,78339

48,93572

26,98283

41,66079

0,00266

0,00377

1,00000

0,91667

75

Tejuçuoca

0,55390

5,91982

41,38962

0,68497

2,82683

13,73436

51,07696

45,92708

23,77359

43,49675

0,00457

0,00589

0,00000

0,83333

76

Jati

0,54985

2,56053

17,23100

0,88205

3,94603

18,33099

64,40487

51,43453

27,87725

40,07739

0,00418

0,00517

1,00000

0,33333

77

Poranga

0,54554

2,06894

36,45774

0,58028

0,69292

7,09640

59,27825

55,95691

26,41074

51,48915

0,00628

0,00380

1,00000

0,50000

78

Monsenhor Tabosa

0,54318

2,03131

0,00000

0,84746

2,73085

4,15982

48,99296

47,74257

22,39497

47,56330

0,00659

0,00509

1,00000

0,75000

79

Potengi

0,54276

3,96151

36,77407

0,63423

1,61304

3,95986

60,62428

61,33746

27,12240

38,88863

0,00235

0,00570

1,00000

0,91667

80

Paramoti

0,54204

1,26517

42,67366

0,77919

1,77044

3,17167

54,12748

50,10600

26,77691

38,85794

0,00314

0,00639

1,00000

0,75000

81

Tururu

0,53852

0,58649

56,27067

0,72949

2,64119

2,74381

60,25652

63,86729

26,82372

51,55338

0,00338

0,00556

1,00000

0,58333

82

Ererê

0,53793

5,29188

14,85264

0,82187

2,62445

8,23242

62,45105

52,93766

27,87641

31,49066

0,00536

0,00565

1,00000

0,58333

83

Barro

0,53110

1,01877

40,22573

0,85969

3,98552

4,80341

64,20191

59,52229

29,24432

39,76790

0,00279

0,00589

1,00000

0,66667

84

São Luís do Curu

0,52507

5,43087

67,96011

0,77544

2,64882

6,28790

53,29720

52,27377

31,26326

37,52720

0,00222

0,00566

0,00000

0,91667

85

Santana do Cariri

0,50817

1,36865

35,77150

0,78757

3,31261

4,56752

58,94279

63,10698

14,40505

36,25445

0,00271

0,00593

1,00000

0,91667

86

Umirim

0,50601

2,52073

44,61386

0,68402

2,90912

6,56060

48,17904

53,33246

30,49587

46,46544

0,00404

0,00509

0,00000

0,66667

87

Acarape

0,47410

2,03685

24,31896

0,58107

4,34400

2,53641

65,46000

63,55506

24,46294

36,78707

0,00224

0,00408

1,00000

0,50000

Fonte: STN/Sincofi. Elaboração: IPECE.








































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